Corte de Fogo E Sonhos

Capítulo 24

Rhys caminhou por entre Azriel e o outro feérico parados á porta da sala de jantar. Feyre correu para o meu lado, e ficamos lado a lado.

Azriel e o outro eram altos, as asas estavam recolhidas contra os corpos poderosos e musculosos, cobertos com trajes de couro costurado em placas que me lembravam de escamas gastas de alguma besta viperina ou de até mesmo as escamas que tem no drogon. Espadas longas idênticas estavam, cada uma , presas ao longo da extensão da coluna de ambos as lâminas eram lindas em uma simplicidade.

O feérico ligeiramente maior que os dois,  deu uma risada e falou :

— Vamos, Saerah e Feyre. Não mordemos. A não ser que peça.

Levantei uma das sobrancelhas, e surpresa tomou conta de mim. Feyre começou a andar e me puxou.

Rhys colocou as mãos não bolsos.

— Até onde sei, Cassian, ninguém jamais aceitou essa oferta.

Azriel riu com escarnio, os rosto deles por fim foram iluminados quando eles se viraram na direção da luz dourada da sala de jantar.

E pala mãe! Como é que ninguém tinha aceitado a oferta. — dei um sorriso de lado, e o olhei de cima a baixo. — é, eu aceitaria numa boa.

Cassian observou Rhys da cabeça aos pés, os cabelos pretos, na altura dos ombros, oscilaram com o movimento.

— Tão chique está noite, irmão. E fez as pobres Feyre e Saerah se arrumarem também. — Cassian piscou um olho para mim. Retribui com um sorriso.

Azriel tinha a beleza mais clássica entre os dois. Tinha um rosto lindo mas quase indecifrável. Ele seria aquele com quem tomar cuidado. E embainhada na coxa ele tinha uma faca com um cabo de obsidiana e a bainha escura estampava uma fileira de runas que eu jamais vira.

Rhys falou:

— Este é Azriel, meu mestre-espião.

— Bem-vindas. — foi tudo que Azriel disse, a voz baixa, quase inexpressiva, quando estendeu a mão coberta de cicatriz brutais. Demos um aperto de mão, e ele cumprimentou Feyre também.

— Vocês são irmão? — Feyre perguntou

— Irmãos no sentido de que todos os bastardos são irmãos de alguma forma.— explicou Rhys.

— E você? — perguntei a Cassian.

— Eu comando os exércitos de Rhys.

Exércitos? Rhys tinha um exercício. Mas é óbvio que tem.

Olhei para Azriel, eu não consegui escutar mais nada, veio uma lembrança, mas não era minha. Estava no templo, o que foi destruído, tinha vários machos mortos, eu, não Azriel andava e tava com uma moça no colo, até que ele parou olhou para o lado, mas logo voo, ele deve ter sentindo o meu cheiro.

Voltei a mim, azriel olhava para mim, tentando me descifrar, ele já me reconheceu ele sabe que eu estava no templo. As sombras que o rodeava, pareciam sussurrar algo.

—  Se Cassian está uivando, espero que signifique que Feyre ou Saerah disse a ele para calar a boca gorda. — disse Mor.

Nem tinha percebido Mor chegar, ela estava linda, uma verdadeira deusa.

— Não sei por que esqueço que vocês são parentes — disse Cassian — Vocês dois e suas roupas.

                                  _⌛_      

Estávamos todos já na mesa, se servindo.

— Não deixe que esses enxeridos velhos mandem em vocês. — disse Mor.