Capítulo 25

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Jurian

O nome ecoava dentro de mim, desde o jantar.

Pisquei e respirei fundo. Encarei a inclinação íngreme e gramada de pequena montanha. Atrás, a terra era varrida por penhascos abruptos e um mar cinzento violento. Adiante, nada além de uma montanha extensa, de topo plano, com pedras cinzentas e musgo.

Eu estava no meio de Rhys e Feyre. Eu, sentia um no minha garganta, não sei o porquê, eu não sentia medo. Mas a sensação ruim me rodiava, a maldade daquele lugar, a sensação de apenas saber que estava perto daquela Prisão. Que por algum motivo, por um lado gritava para eu não entrar e pelo outro lado gritava para eu entrar.

— Onde estamos? — perguntei, nossas primeiras palavras desde que tinhamos atravessando para esse lugar.

— Em uma ilha no coração das ilhas Oeste — respondeu Rhysand encarando a montanha gigantesca. — E aquilo — disse ele, apontando — é a Prisão.

Não havia nada.

— Não vejo nada. — Feyre, disse procurando a Prisão.

— A rocha é a Prisão. E dentro dela estão as criaturas e os criminosos mais desprezíveis e perigosos que pode imaginar.

— Por que Amren não entra lá?  — perguntou Feyre.

— Porque ela foi prisioneira um dia.

— Não nesse corpo, presumo. — minha voz saiu falhando.

Um sorriso cruel.

—Nao. Não mesmo.

Estremeci, eu comecei a me sentir fraca.

Feyre parecia palida também, vi sua boca sussurrar algo, mas não conseguir entender, não conseguia ouvir.

Tudo começou a embaraçar, algo sugava minha força, então... tudo escureceu.

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Não sai da cama pelo resto do dia, e pelo que soube Feyre também não.

Não sai da cama pelo resto do dia, e pelo que soube Feyre também não

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Amren estava de pé diante de minha cama.

Me sentei na beirada da cama, a encarando, não tirei meus olhos dos dela, aqueles olhos que me lembra a morte.

— É, você tá melhor que a sua irmã, passou a noite toda vomitando.

Amren jogou algo na cama. Uma linda pulseira de ouro com umas pedrinhas azuis.

— Eu dei o colar para Feyre, a pulseira e o colar me tiraram da Prisão. Use, e jamais poderão prende-la.

Peguei no amuleto, ela me deu as costa mas se virou quando eu disse:

— Eu não tenho medo de sair. — ela me olhava esperando que eu dissesse mais. — tenho medo de entrar e descobrir o que eu sei... o que eu sinto que me aguarda.

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