Capítulo 28

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Andava pela floresta, ela estava quieta, talvez pela minha presença ou a do Grão-Senhor ao meu lado.

— Congelar a bunda de manhã cedo não é como eu pretendia passar o nosso dia de folga — Comentou Rhys franzindo a testa para a floresta. — Deveria levá-la até as estepes illyrianas quando voltarmos, a floresta lá é mais interessante. E mais quente.

Revirei os olhos.

— Talvez eu gostaria mesmo das estepes illyrianas, e sobre a floresta, estamos em lugares diferentes você não achou que seria igual, achou?

Rhys olhou para mim e deu um sorriso de lado.

— Um doce como sempre Saerah querida.

— Não me chame de querida — resmunguei.

— Aqui. — olhei para ele e franzi a testa. — vamos treinar aqui. Estamos bem longe.

Assim claro, por um estante já tinha esquecido.

Rhys estendeu a mão e apareceu uma vela espessa e curta em palma. Ele a colocou no chão nevado.

— Acenda, encharque com água e seque o pavio.

— acender, ok. Mas encharcar acho que não consigo. E quando aos escudos mentais?

— Isso é para outra hora. Hoje, sugiro que comece tentando outra faceta de seu poder. Que tal metamorfose?

Olhei para ele com raiva.

— Você se decidem.

— Então, pratiquemos fogo, água e ar.

Revirei os olhos.

— Ok. — eu disse e olhei para ele e depois pelo caminho que viemos.

— Sério? Você pareceu insistente para que eu a treinasse.

— Eeee, mas já mudei de ideia, vai, pode ir.

— tá bom então pratique em privacidade. Grite pelo laço se conseguir realizar alguma coisa antes do café da manhã.

Franzi a testa para o olho em minha mão.

— Como assim? Literalmente gritar para a tatuagem?

— Poderia tentar esfrega-la em certas parte do corpo e talvez eu chegue mais rápido.

Rhys sumido antes que que atirasse a vela nele.

Me virei para a vela e achei que seria entediante, talvez eu devesse fazer outra coisa...

Decide que tentaria os poderes de fogo, água, terra, ar e gelo.

Primeiro fogo, sentei na neve, eu olhei para a vela e deixei me imaginar o calor o poder do fogo me secar, o calor sobre o meu corpo e mente, olhei para a vela e ela acendeu, depois, tentei apaga-la, imaginei o calor o pode do fogo sumir mais não por completo.

Sem querer coloquei fogo numa árvore, consegui fazer o mesmo com a vela e apaguei o fogo, por pouco não coloquei fogo na floresta toda.

Então meu primeiro passo com o fogo deu certo se eu não contar com a árvore, estendi minha duas mão para a neve e ela derreteu, sorri. A neve derreteu e virou água.

Tentei contro-lar a água e terra mas fracassei, então deixei de lado.

De ar o máximo que conseguir foi levitar uma pedra e atira-la contra uma árvore, e gelo foi um que me assustou, tentei mentalmente mas falhei, então fui tentar com a mão e do chão saio para cima tipo várias estacas afiadas, como espinhos gigantes, eu me assustei e abaixei a mão violentamente e os negócios com o gelo explodiu, um deles pegou em mim, sentir a ardência no meu rosto e uma gota de sangue caiu na neve.

Corte de Fogo E SonhosOnde histórias criam vida. Descubra agora