Capítulo 18

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Pela janela observo três inocentes, que brincam com armas de água, Josiane até tentou, mas acabou entrando na bagunça com eles;

De repente eles jogam as armas no chão e correm em direção ao portão, que está se aberto, Gael espera até que tenham subido na carroceria, e devagar entrou estacionando em frente a varanda da casa;

Deixo a janela e vou em direção à porta da frente, quando abro Gael está com sacolas de papel em suas mãos, Josiane e Bia o ajudam carregando mais alguns embrulhos, enquanto Isa e Isaac carregam garrafas de refrigerante e suco.

- Espero que estejam todos com fome.
_ seu sorriso combinado com três crianças agitadas gritando que sim, me faz rir

- E você, não me diga que não está com fome, fiquei em dúvida do que trazer, então peguei de tudo um pouco

_assinto sorrindo, e ele passa por mim, não sem beijar meu rosto

Nosso almoço foi regado a risadas e brincadeiras das crianças, não me lembro de ter uma refeição tão alegre como essa.

- É cedo ainda, Josiane, tem certeza que não pode ficar mais um pouco? _Gael diz e ela nega

- Até queria, mas minha mãe precisa de mim, fica para outro dia

_ ela pega a bolsa, a mãe dela deve estar sofrendo muito, eu nunca tive ninguém próximo assim, uma melhor amiga, então não sei exatamente como é perder alguém, ela se despede das crianças com abraços e beijos, me abraçou

- Qualquer coisa, me liga viu! _ disse ela, Josiane é uma moça de seus vinte anos, muito agradável, Marina ficou viúva cerca de um ano, e tem em seus filhos a força de querer continuar;

Ela disse que o pai dos seus filhos foi o amor da vida dela, e que se não fosse eles, não estaria mais aqui;

Gael se senta ao meu lado após se despedir e acompanhar Josiane até o carro da amiga que veio buscá-la

- Está tudo bem? _pergunta passando o braço por cima do meu ombro, as crianças foram para o quintal, talvez estejam brincando novamente com água, ou aprontando alguma coisa

- Se pergunta devido ao psicopata ter invadido minha casa, não se preocupe tenho experiência com esse tipo de transtorno de personalidade

_ele arregalou os olhos e me puxou para ele, enfiando seu rosto em meio ao meu cabelo no pescoço, sua respiração me fez cócegas e eu ri

- Então pode esquecer tudo, esse tipo aí, você não precisa mais se preocupar

_ ele começou a beijar meu pescoço e minhas mãos o abraçaram ansiosas, fechei os olhos enquanto nossos corpos se misturavam mais no sofá

Ergui a cabeça dando mais espaço para seus lábios, que de tão macios e quentes aqueceram bem mais do que onde tocavam seus beijos, ele atravessou para o outro lado em meu pescoço, passando próximo aos meus seios, e involuntariamente um gemido fugiu de meus lábios.

Ele se afastou sorrindo, e eu permaneci deitada no braço do sofá, encarando o homem lindo ao meu lado, que me despertou sensações e sentimentos diferentes em mim, e isso me tornou uma mulher diferente, meu passado não impediu dele de gostar de mim, de estar comigo. Eu não mereço um homem assim.

- Você tem certeza que quer lidar comigo? Eu não sou um quadro em branco, não quero atrapalhar sua vida.

_ele me assustou quando praticamente pulou em cima de mim, e sua boca pairou a minha

- Todos temos um passado, e pode ter certeza, que estar com você é o que eu mais quero agora

_sua boca atacou a minha em um beijo lento e feroz, e desejo de mais, de sentir dele por inteiro me dominou, eu o agarrei e minhas mãos o apertaram contra o meu corpo;

ME AMEOnde histórias criam vida. Descubra agora