Capítulo 52

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Linda Rios

— Está melhor, meu bem? _ Gael perguntou assim que abri os olhos

— Se fizer o que fez na noite passada, não vou querer mais sair da cama. _ disse e ele me abraçou e cheirou meus cabelos

— Seu desejo é uma ordem! _ nem terminou de falar e a porta foi aberta, três pares de olhos azuis, sorridentes e falantes

— Estamos com fome! _ Isaac foi porta-voz do trio de loiros

— Certo! Amor, depois a gente conversa! _ ele se levantou, não sem me beijar e foi para a cozinha, ele estava de calça moletom e sem camisa, uma delícia

Fiquei na cama abraçando o travesseiro gigante, que só usava quando Gael não estava na cama.

Um final de semana paparicada, minha família faz de tudo para que eu fique confortável, essa gestação não se parece em nada com a de Bia.

Passei a gestação de Bia com medo, tudo que fazia era temendo perder minha filha, o qual foi o motivo de me manter viva.

Escondia a barriga o tempo todo, ele não gostava de me ver nua. Mas mesmo assim usou e abusou de meu corpo.

...

— Não vai trabalhar hoje? _ Gael deve ter estranhado eu ainda estar de pijama, preparando o lanche das crianças

— Vai dedetizar a escola, então dois dias de folga para os professores e as crianças.
_ coloquei os lanches nas lancheiras. Tomamos café da manhã todos juntos.

— Se precisar de qualquer coisa, me liga.
_ assenti e ele me beijou, e saiu com as crianças. Se estudassem na escola que trabalho, não iriam hoje também e eu teria companhia.

Passei o dia corrigindo material dos meus alunos e preparando atividades.

Me levantei do sofá, era por volta das cinco. Para preparar o jantar.

Um assado com legumes e macarrão com batatas.

Ouvi a porta da sala ser aberta, Gael saiu mais cedo?

Continue picando os legumes, e nada de ninguém entrar na cozinha.

— Gael, amor estou na cozinha! _ falei em voz alta

— Oi, amor? _ a faca que estava na minha mão caiu, meu coração errou uma batida

— Luiz? Mas co, co, como você, mas você morreu! _ não consegui raciocinar direito, apenas dei passos para trás até encostar na pia

— Está tão linda assim, volta para mim, eu cuido dessas crianças como se fossem minhas! _ ele deu dois passos em minha direção, sorrindo. Como sabe que são crianças, no plural?

— Você devia ter ficado morto. _ passei a mão na pia atrás de mim, procurando algo para defender meus filhos

— Deixa eu chupar sua boceta? Estou sentindo tanta falta do seu sabor! _ horrorizada em ver a loucura em seus olhos, meu coração acelerado martela dentro de mim, como se quisesse abrir passagem para fora.

— Vai embora, me deixa em paz. Deixa minha família em paz! _ esbravejei, com tanto medo do que sei que ele é capaz de fazer, maldoso e violento. 

— Preciso sentir você! Estou enlouquecendo sem seu corpo, sem ter minhas mãos em você, sentir o seu cheiro _ ele deu mais um passo em minha direção, e já consigo sentir o cheiro de whisky e nicotina, sempre odiei esse cheiro.

— Vai embora, por favor. _ implorei, mesmo sabendo que ele gosta disso, gosta de se sentir no poder, gosta de causar medo e pavor

— Quero que você implore assim com meu pau na sua garganta! Quero encher de porra todos seus buracos querida, essa sua bunda está muito gostosa.

ME AMEOnde histórias criam vida. Descubra agora