capítulo 50

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Linda Rios

Como foi? _ Marina está ao telefone comigo, louca para que eu volte para a cidade e dê aula novamente na escola dela

— As crianças são ótimas, foi um primeiro dia muito bom _ respondi a ela na chamada de vídeo

— Já falou para ele? _ Neguei e olhei em volta para ver se havia alguém por perto, não quero que ninguém ouça.

— Mulher, para com isso. Já tem mais de um mês que você está escondendo dele _ coloquei o dedo na boca e pedi silêncio.

— Vou falar, só estou esperando a hora certa _ sussurrei

— Não tem hora certa, para de ser boba! _ Ouvi o som do carro de Gael, e me despedi dela

— Oi, meu amor. Como foi? _ Sorri, ao vê-lo entrar, todo sorridente em sua farda.

— Foi ótimo, mas te ver assim, virou meu ponto alto do dia! _ Seus olhos brilharam e ele olhou em volta

— Estamos sozinhos? _ Sussurrou, fechando a porta e praticamente correu até mim

— Estão lá fora com os bichinhos, só vão entrar se chamar eles. _ ele se ajoelhou no chão e segurou meu rosto entre as mãos

— Senti tanta falta de você! _ Colocou a minha boca na sua e sua língua na minha, numa sincronia perfeita.

Meu coração acelerado, como se fosse a primeira vez que ele me tocasse.

— Amo seus beijos, minha princesa! _ Ele espalhou os beijos pelo meu rosto e desceu pelo meu pescoço. E suas mãos acariciaram meus seios, que estavam muito sensíveis ao seu toque, gemi baixinho sentindo meu núcleo entrando em erupção.

— Vamos para nosso quarto, não quero arriscar a ser pego pela senhorita, você sabe quem _ segurou minha mão, e me ajudou a me levantar, abraçou minha cintura por trás.

Entramos no quarto enlouquecidos, ele tirou minha roupa e me admirou por um tempo. Fardado ainda com a arma no coldre, ele estava em pé, sua postura máscula me atraindo como um ímã.

— Você fica uma delícia de farda, estou muito excitada! _ seu sorriso safado de canto terminou o trabalho de molhar minha calcinha

— Adoro te excitar, esse é meu ponto alto do dia! _ ele tirou o coldre com a arma e colocou como sempre em cima do guarda-roupa, e se aproximou da cama, onde estava deitada nua, esperando ansiosa para ter suas mãos em mim

Se deitou sobre mim, seu corpo forte embalado nessa farda que o deixa másculo e muito atraente, me excita.

— Você quer assim? _ só assenti, as palavras fugiram de mim. Ele sugou meus seios, um depois o outro, espalhou beijos por todo meu abdômen até chegar entre minhas pernas, sua língua tocou meu botão de prazer me fazendo arquear as costas na cama.

Gemi já implorando para ele me possuir, abri eu mesma, os botões da sua camisa, o cinto e o botão e o zíper da calça.

A visão dele de box preta me fez puxá-lo para mim, ele deitado sobre mim me beijando enquanto suas mãos me apalpam, me sinto uma adolescente com tesão, ao menos penso que deva ser assim

— Me fode! _ disse em sua boca, senti seus lábios formarem um sorriso, ele se mexeu um pouco e o senti entrando, me alargando e preenchendo vagarosamente, me fez elevar a bunda do colchão, querendo mais

Foi acelerando seus movimentos, um entra e sai frenético e prazeroso, senti o orgasmo chegando, um tesão enorme estava prestes a romper em meu ventre.

Senti meu rosto molhado, e uma imensa vontade de chorar. E eu chorei, estava no meio de um orgasmo em prantos, agarrei Gael, para que ele não parasse, preciso do alívio, mas não consigo controlar o choro.

ME AMEOnde histórias criam vida. Descubra agora