Capítulo 11: A Represa

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Amanhece. Seu Carlos nunca está em casa, sempre está fora resolvendo algo na propriedade, e dona Graça está sempre na cozinha ou mexendo em seu celular, vendo vídeos engraçados, porém hoje pela manhã eles estão sentados na sala, vendo televisão juntos. Vitor escuta. Ele e Arthur não se beijam, apenas se levantam, vão escovar os dentes e comer.
– Vó, vô, os senhores sabem de algum lugar legal para ir? – Vitor pergunta.
– Ah, meu filho, vocês já fizeram muita coisa, fica até difícil – seu Carlos diz.
– Mas tem a represa – dona Graça fala.
– Nossa, vó, mas é longe.
– Em uma hora vocês chegam lá. Vocês não estão fazendo nada mesmo, vão passear.
Os dois saem. Vitor leva o celular consigo, já que o caminho é longo e ele adora andar ouvindo música.

"I Feel It Coming" do The Weeknd toca enquanto eles caminham por uma parte da estrada deserta

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"I Feel It Coming" do The Weeknd toca enquanto eles caminham por uma parte da estrada deserta. De mãos dadas, eles se olham. Vitor começa a saltitar. Ele gira ao ritmo da música, logo contagiando Arthur. Eles dançam se olhando e rindo um para o outro. Arthur agarra Vitor, abraçando-o pela cintura e beijando-o. Eles se beijam. Os cachorros param de caminhar, esperando-os. Arthur e Vitor riem quando Kiko late para eles, como se estivesse pedindo para que eles continuassem andando, o que eles fazem. Arthur está feliz e Vitor realizado.

Depois de muito andarem, eles chegam à represa. Conseguem vê-la do morro onde passa a estrada.
– Vamos descer lá.

Na beira da represa, eles se beijam novamente

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Na beira da represa, eles se beijam novamente.
– Aqui é sem graça – Arthur fala, gargalhando em seguida.
– Também acho – Vitor também ri – Acho que andamos isso tudo à toa.
Arthur pode a mão na bunda de Vitor.
– Não vai ter sido à toa se arrumarmos algo para fazer.
Vitor puxa Arthur pelo braço para um pouco mais distante da água. O sol está fraco, coberto por nuvens. Vitor empurra Arthur no chão e o beija. Ele está em cima de Arthur. Uma de suas mãos está no rosto de Arthur, a outra passeia por seu corpo. Vitor o beija lentamente, enquanto apalpa o pau de Arthur por cima da calça.
– Te amo – ele sussurra.
– Eu também – Arthur retribui.
Vitor vai descendo, abaixando a calça de Arthur. Ele lambe por cima da cueca e logo a abaixa também. Ele mama lentamente, enquanto o sol bate em seu rosto.
– Isso – Arthur urra quando Vitor engasga.
Ele segura a cabeça dele e a empurra, fazendo Vitor continuar engasgando. Ele solta, Vitor começa a masturbá-lo enquanto o mama. Arthur goza na boca de Vitor, que engole. Vitor deita do lado de Arthur.

Eles ficam mais um tempo ali e logo voltam para casa

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Eles ficam mais um tempo ali e logo voltam para casa. O caminho de volta é de mais uma hora. Eles chegam na hora do almoço, comem macarrão na mesa com os avós de Vitor, saem e vão até o balanço.
– Daqui a 24 horas a gente vai estar na cidade – Vitor atesta.
– A gente pode ir no cinema semana que vem?
– Podemos – Vitor diz, empolgado.
Ele não esconde a felicidade que tomou conta dele.
– O que foi? Por que tá tão sorridente – Arthur pergunta, também sorrindo.
– Isso é muito estranho, é muito bom. Ter um namo– ele para de falar quando percebe o que iria dizer.
Arthur pensa. Ele está encorajado.
– Vem comigo.

Até o Próximo Anoitecer - Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora