⚔️𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐞𝐬𝐢𝐫𝐞𝐝 𝐒𝐨𝐧|𝐇𝐎𝐓𝐃

࿐Dear Wife

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baelon pov

Poucos meses de batalha e muitas percas. Rhaenyra Targaryen, Alicent a rainha viúva, o bastardo de Aemond, Jaehaerys, Aegon o Usurpador, Os gêmeos Cargyll e Rhaenys Targaryen já estavam mortos, sem contar com os guerreiros de Westeros.
As sementes que meus sobrinhos Jacaerys e  Visenya plantaram no vôo ao norte haviam dado frutos. Enquanto Visenya sofria pela perca de seu amado amante e de sua avó, percebi que não tinha tempo para lágrimas e parti para King's Landing. Aemond fora nomeado rei, diferente da tradição. Ele era forte e considerado poderoso por voar na maior dragão, Vhagar. Mas ele não era paciente. Otto fora nomeado Mão do rei de novo, apesar de ser caçoado por todos e chamado de “O Cotoco do Rei” como Visenya havia previsto. Aemond não o escutou quando Otto o avisou que deveria esperar por seu irmão Daeron para a tentativa de conquistar Harrenhal, e foi a oportunidade perfeito para que eu pudesse agir. Quando cheguei na frente dos muros de King's Landing, desci do meu dragão Black Beast segurando minha spada. Os arqueiros prepararam seus arcos, mas ninguém me atacou.

— Vocês sabem quem eu sou! — gritei para eles —Sou Baelon Targaryen, filho do Rei Viserys. — me aproximei do muro observando os guerreiros, os conhecia desde menino — Eu cresci com a maioria de vocês. Nós brincávamos juntos quando éramos crianças. Eram meus companheiros de batalha, não apenas por eu ser o Comandante, eu os considerava e ainda os considero como meus irmãos. Eu não sou o seu inimigo — bati em meu peito quando gritei aquela parte, senti mina garganta queimar por estar gritando tão alto, mas continuei.

Os arqueiros abaixaram os arcos e me observaram , percebi o olhar de admiração.

— Aemond é o inimigo. Me digam, quando o usurpador tratou qualquer um de vocês como um homem ou mulher de honra?

Não precisei que outra palavra saísse de minha boca. Os guardas sabiam que tudo era verdade. Os Verdes nunca trataram nenhum dos moradores de King's Landing com respeito. Eu sabia que eles me admiravam como o meu pai, pela minha força, honra e cuidado pelo povo. E assim, os cidadãos perceberam que, pela primeira vez, eles poderiam escolher o seu destino, e abriram os portões de King's Landing para o meu exército dos pretos.

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hvitserk pov

Eu, Jacaerys e Robert lutavamos na batalha sangrenta que acontecia em Goela.
Eu e Jace estavamos nos céus com nossos dragões enquanto Robert comandava exército na terra. Uma chuva de lanças e flechas subiram em nossa direção. Não tínhamos extrema vantagem ali, os marinheiros da Triarquia já haviam enfrentado dragões antes, quando combateram o principe Daemon nos Degraus. Mas quando Baela e Rhaena apareceram em seus dragões, os homens sentiram coragem de abandoná-los.
Os dragões dos Pretos pareciam relâmpagos, cuspindo bolas de fogo de cores variadas, uma mais luminosa que a outra.

— Dracarys! — Gritei e queimei navio após navio dos verdes.

Homens aos berros pulavam no mar, envoltos em chamas. Enormes colunas de fumaça negra se ergueram acima da água. E para os Pretos, tudo parecia finalmente bem. Virei com meu dragão quando escutei um grito estridente de Baela. Um marinheiro no cesto da gávea de uma fale Mariana arremessou um gancho quando viu Vermax e fez um rasante acima da frota. Uma ponta se prendeu entre duas escamas e foi enterrada pela velocidade do próprio dragão. O marinheiro havia enrolado a ponta da corrente no mastro, e o peso do navio combinado à força das asas de Vermax abriu um rasgo longo na barriga do dragão. O berro furioso se ouviu até em Vila Esperciaria, mesmo com todos os ruídos da batalha. O vôo foi interrompido com violência, e Vermax caiu fumegando e rugindo, debatendo-se na água. O dragão lutou para sse erguer, mas caiu de cabeça em uma galé incendiada. A madeira se estilhaçou, o mastro caiu, e o dragão, se sacudindo, ficou preso no cordame. Quando o navio adernou e afundou, Vermax afundou junto. Baela voava rapidamente com seu dragão Moondancer para salvar seu amado marido. E quase conseguiu, Jacaerys havia pulado de cima do seu dragão e se agarrado a um destroço fumegante por alguns instantes, até que alguns besteiros no navio myriano mais próximo começaram a disparar setas em sua direção.

— Baela... — Ouvi as últimas palavras do meu irmão, que fora corajoso até o final — Eu te amo, Baela!

O principe foi atingido uma vez, e outra. Mais e mais homens de Myr apontaram duas bestas. Por fim, uma seta lhe atravessou o pescoço, mas consegui voar até meu irmão e pegá-lo antes que ele fosse engolido pelo mar. O segundo grito de Baela fora mais desesperado e trágico de ouvir. A viúva usara seu dragão e queimara praticamente todos os marinheiros e pessoas do time oposto. Milhares de pessoas morreram. Contudo, nada foi tão dolorido quanto a perda de Jacaerys Velaryon.

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baelon pov

F

elizmente tive que matar poucos apoiadores dos Verdes. Quando entrei na sala do Trono de Ferro, o Cotoco, Otto Hightower se sentava no trono. Dei uma risada debochada e meu exército entrou logo atrás dele.

— Peguem eles, peguem. — Otto gritava para os guardas, mas aparentemente, todos estavam do lado do verdadeiro comandante.

— Visenya tirou a cabeça de um dos Mãos, talvez a sua seja a próxima. — andei até o trono e tirei Otto o puxando força pelas suas vestes — Seu filho da puta traidor! — segurei Otto pelo pescoço — Meu pai confiava em você, onde está o corpo dele? Vocês fizeram questão de queimá-lo?

Otto não respondeu, ele sabia que se conversasse, iria se engasgar.

— Levem-no daqui, só Visenya pode dizer o que fazer com ele. Lembrem-se, Visenya Targaryen é a rainha de vocês.

Disse firme e os guardas confirmaram. Não me sentei no Trono nem uma vez, nem tive vontade. Andei até o meu antigo quarto e bati na porta. Fui atendido por Alyssa Targaryen com um sorriso no rosto que fora logo desmanchado quando a mulher viu quem estava em sua frente.

— Olá amor. —disse sorrindo e entrei no quarto.

Alyssa parecia se preparar para gritar escandalosamente, apenas me sentei em minha antiga cama sem parar de sorrir para minha irmã/esposa.

— Não precisa gastar a voz Alyssa. Não tem ninguém pra te salvar aqui. — falei e dei palminhas na cama, chamando a garota.

Alyssa caminhou lentamente até a cama e se sentou um pouco afastada de mim.

— Você enganou Visenya. — me virei para ela — Eu quero saber o motivo, e você vai me contar.

— Como ousa? — Ela disse — Você... Você me traía com aquela vadia. Você teve um filho com ela, um filho que não conseguiu colocar em mim. E meu único filho... — Ela parou de falar por ter engasgado com seu choro — O meu único filho sua sobrinha matou, eu odeio ela, odeio!

Segurei no pescoço de Alyssa com agressividade e sorri para a minha esposa.

— Trepei com você mais do que com ela... Parece que você é o problema, não eu. — disse baixo. — Visenya nunca quis o mal para você, se você tivesse pedido para que ela escolhesse entre mim e você, ela a teria escolhido. — puxei a ruiva até a janela do quarto — Ela não teria coragem de fazer isso, então eu farei. Espero que você queime no inferno, querida esposa.

Soltei o pescoço de Alyssa, que estava com as pontas dos pés na janela, automaticamente ela escorregou e fora caindo e tivera o mesmo destino que a mãe.