CAPÍTULO 17

982 156 68
                                    

Boa leitura...

Atenção: CAPÍTULO COM ALTO ÍNDICE DE VIOLÊNCIA E GATILHOS.

Park Jimin

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Park Jimin

Nada de ruim irá acontecer a você meu amor, não enquanto tem sua família te protegendo.

Jungkook não disse nada pelo resto do caminho, meu pequeno estava extremamente quieto, totalmente diferente de como fica todas as vezes em que andamos de carro, ele não parou de roer as unhas nervoso, sua perna se mexia em ansiedade e assim que estacionei o carro, alguns pingos da chuva começaram a cair, e ele concentrou seu olhar no lado de fora, parecendo remoer algo.

— Jungkook. – O chamei e ele olhou para mim com os olhos um pouco tristes. – Nada vai acontecer com você, pequeno. – Disse com toda a sinceridade do mundo. – Confia em mim. – Pousei minha mão em sua coxa lhe fazendo um carinho.

— Eu confio, hyung. – Ele deu um pequeno sorriso, pousando sua palma sobre a minha. – Sabe, quando o tempo estava assim no orfanato, eu odiava.

— Porque pequeno?

— Às freiras deixavam às luzes apagadas e se algum de nós aprontasse algo, elas nos batiam com um pau de madeira molhada e nos trancavam numa sala, ajoelhados sem comer ou beber nada, e se alguma delas pegasse a gente dormindo no castigo, nos batiam com vara. – Apertei sua mão tentando lhe passar algum conforto. – Acho que depois de tantos anos, eu descobri o que é carinho, cuidado, família e principalmente amor. – Ele tira o cinto de segurança e se vira para mim. – Amor hyung, você é meu amor.

— Nada do que aconteceu com você no passado, vai acontecer novamente. – Afirmo tirando meu cinto e ficando de frente para ele também. – Vou te proteger, nem que seja com a minha vida.

— Não quero te perder, hyung, não fala assim.

— Você não vai. – Faço um carinho em seu rosto e olhamos novamente em direção a casa, gostaria que Jungkook estivesse dormindo neste momento para ele não ter que lembrar de coisas tristes e que lhe fizeram tão mal.

Sonhos de alguma forma podem nos fazer fugir da realidade por algumas horas ou minutos.

Contudo, a questão aqui, não é sobre meus desejos, afinal eles são quase inexistentes, se tratando do meu pequeno.

— Quer ficar no carro? – Pergunto olhando nos fundos dos seus olhos. – Não precisa entrar se não quiser.

— Não, hyung, está tudo bem. – Ele acaricia minhas bochechas e dá um sorriso mínimo. – Eu quero entrar com você, só não sai de perto de mim.

— Nunca. – Deposito um beijo em sua testa e ele fecha os olhos dando um longo suspiro. Saímos do carro e entrelacei nossos dedos, e juntos caminhamos para a entrada da casa. – Tem certeza que quer entrar? – Indago mais uma vez, antes de abrir a porta.

THE PURPLE ON YOUR BODY | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora