Dezoito

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-- Se sente melhor? -- Irin perguntou preocupada assim que viu Becky sair com Freen do hospital e Becky sorriu pela preocupação da mulher.

                     

-- Estou. Obrigada por me trazerem.

                     

-- Quando acordou Freen explicou o que houve? Freen é péssima em tranquilizar as pessoas. Uma vez eu fui internada e, quando acordei, a primeira coisa que ela me disse foi "Eu arrumei o chuveiro da sua casa." -- irin falou disparada e Becky gargalhou, vendo Freen enrubescer.

                     

-- Bem, ela... não perdeu esse costume. -- Becky disse sorrindo.

                     

-- Oh virgenzinha, o que ela disse? -- kade perguntou curiosa.

                     

-- Prefiro não comentar. -- Becky disse, vendo Freen respirar aliviada.

                     

-- Entrem no caminhão porque preciso recuperar o caminho. Vamos! -- Freen disse e Dinah suspirou, se inclinando para Becky assim que Freen marchou até a porta de seu caminhão e entrou nele.

                     

-- Como eu disse: Mocinha em apuros. -- Nam sussurrou fazendo Becky rir e todas entraram no caminhão.

                     

[...]

                     

-- E aí a borboleta entrou no meu quarto. -- Becky contava à Freen, que ouvia tudo rindo. -- Imagina o meu desespero ao ver um monstro daquele invadir meu quarto de madrugada. Eu não pude dormir e nunca mais abri a janela de noite.

                     

-- Becky, borboletas são fofas e indefesas. -- Freen disse rindo, enquanto as outras três assistiam a interação com uma grande interrogação no meio das testas. Se fosse uma delas contando sobre aquilo, tudo o que Freen faria seria responder entre resmungos e risos contidos. Com Becky ela estava tendo todo um diálogo e paciência.

                     

-- Quem me garante que um espírito não a possua e ela fique malvada? -- Becky indagou e outra risada de Freen ecoou pela lataria do veículo. -- Pior, e se ela tivesse raiva ou algo que a fizesse ficar má?

                     

-- Bec, borboletas não têm isso. -- Freen disse, levando sua mão direita até o nariz da menor e o apertando. -- Não seja boba.

                     

-- Prefiro não arriscar, Freen. Eu não gosto de borboletas.

                     

-- Mas por quê? São tão meigas e fofas.

                     

-- Não gosto e fim. -- Freen riu e Becky bufou, encostando sua cabeça no ombro de Freen. -- Estou cansada.

                     

-- Bec... Assim eu não poderei mudar a marcha. -- Freen disse séria. -- E do que está cansada? Não fez nada.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionOnde histórias criam vida. Descubra agora