FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) Vision

- Trinta e três

                                                            
A manhã estava fresca, os raios de sol ainda não ardiam e o vento soprava a pele como um doce beijo de bom dia vindo da mãe natureza. Os pássaros gorjeavam audivelmente e no céu não havia uma nuvem sequer; completamente azul.

                     

Na noite anterior dormiram separadas, tomadas por um imenso desejo de estarem juntas, mas nada falaram. Foi só no meio da noite que Becky deslizou para perto de Freen, abraçando-a por trás e formando uma conchinha.

                     

-- Então comprou o chapéu porque lembrou de mim? -- Becky perguntou. Estavam na frente da casa onde estavam ficando, haviam acabado de chegar do shopping da cidade, com várias bolsas nas mãos e Becky havia perguntado a Freen por que ela havia comprado um chapéu daquele.

                     

-- Sim. -- Freen respondeu honestamente, vendo Becky se virar para ela e sorrir. -- Fiquei muito ridícula com ele? -- Freen perguntou em expectativa. Becky suspirou e colocou as sacolas no chão, levando as suas duas mãos até a barriga de Freen, apoiando-as na região.

                     

-- Você ficou sexy. -- Becky confessou, vendo um meio sorriso nascer nos lábios de Freen. A menor se inclinou e Freen fez o mesmo, escovando seus lábios nos de Becky e fechando seus olhos ao sentir seu coração disparar.

                     

-- Adorei o chapéu em você, vizinha. -- A voz já conhecida por Becky a fez se afastar um pouco de Freen, vendo a mesma se virar para Anne. -- Ele ficou melhor em você do que ficava em mim.

                     

Becky deu um breve aceno com a cabeça para Anne antes de se abaixar, pegar as sacolas e adentrar a casa sem jamais voltar a olhar para Freen.

                     

-- Obrigada, Anne. Com licença. -- Freen disse aborrecida, seguindo Becky. -- bec? -- Freen perguntou assim que adentrou o quarto. Deixou as sacolas sobre a cama, mas não viu sinal de Becky. Para sua sorte, o ranger da porta dos fundos, que precisava de óleo em suas dobradiças, chamou sua atenção, fazendo-a ir até lá.

                     

Ao passar pela porta, Freen encontrou Becky sentada nos degraus de madeira; a garota admirava as árvores e desfrutava da sensação do vento esbarrando em sua pele.

                     

-- Por que entrou assim? -- Freen perguntou, se sentando ao lado da menor.

                     

-- Eu só não quis atrapalhar nada. -- Becky disse tristemente e Freen franziu o cenho.

                     

-- Becky, você nunca atrapalha nada na minha vida. -- Becky sorriu fraco para Freen antes de voltar a falar.

                     

-- Você tem algum interesse por ela? -- Perguntou realmente ansiosa pela resposta.

                     

-- Por que acha isso? -- Becky deu de ombros.