Vinte e quatro

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-- Demoraram... -- Nam não resistiu em zombar, afinal, se Freen tinha tido a ela que convidou Becky para um jantar deveria aguentar as consequências.

                             

-- Houve um problema com o pagamento na recepção. -- Ela disse, vendo Becky abrir a porta do outro lado e entrar. As três garotas fingiram acreditar naquela mentira deslavada, afinal elas estavam mais empolgadas em comer em um restaurante. Amavam viajar com sua irmã, mas não aguentavam mais comer bobeiras, precisavam de comida de verdade.

                             

O caminhão andou por cerca de uma hora até desviar da rodovia principal e adentrar uma pequena cidadela no Kansas. Mais vinte minutos foi o tempo que precisaram até chegarem no restaurante o qual Freen havia mencionado.

                             

-- Como conhece este lugar? -- Becky perguntou, vendo Freen estacionar do outro lado da rua.

                             

-- Já tive que fazer algumas entregar por esta cidade. -- E, sem dizer mais nada, desceram do caminhão, o trancando com uma pequena passagem de ar no vidro para Cristal não ficar sem ar. Freen deu a volta no veículo e parou ao lado de Becky. Seus olhos desceram para sua mão e então ela sorriu. -- Posso? -- Becky sorriu tímida e assentiu, sentindo Freen entrelaçar seus dedos nos dela.

                             

Três suspiros bobos soaram e Freen revirou os olhos, olhando no momento seguinte para as garotas.

                             

-- Vocês não deveriam ir para qualquer lugar longe daqui? Para o inferno, de preferência. -- Nam riu e assentiu.

                             

-- Só por isso vou pedir tudo do mais caro. É você quem vai pagar mesmo. -- Nam disse atrevida, enlaçando seus dedos nos de sua namorada e puxando Irin pelo braço. A risada suave de Freen penetrou os sentidos de Becky, fazendo a menor sorrir.

                             

-- Eu amo essas doidas. -- Freen confessou, se dirigindo à entrada do restaurante ainda de mãos dadas com Becky. Foram atendidas por um senhor de meia idade, que as conduziu até uma mesa um pouco distante das demais.

                             

-- Este lugar é lindo. -- Becky comentou, admirando os detalhes das paredes, todas trabalhadas em uma obra de arte antiga; no centro do lugar havia um enorme lustre com luzes amareladas, no entanto, no lugar onde estavam estava mais escuro. O homem que lhes atendeu acendeu duas velas em sua mesa e lhes entregou dois Menu's de capa preta.

                             

-- Quando decidirem o que irão pedir é só apertar o botão sobre a mesa que virei em um instante. Com licença, senhoras. -- O homem disse e se afastou. Becky abriu o menu e corou; não conhecia nada do que tinha ali. Freen, por outro lado, era experiente em vários pratos ao redor do país.

                             

-- Você disse que não era chique o lugar, todavia, eu não conheço nada daqui do menu.  Onde estão as batatas fritas? -- Becky brincou no final, tentando descontrair.

                             

-- Confia em mim o seu pedido? -- Freen perguntou e Becky sorriu.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionOnde histórias criam vida. Descubra agora