Doze

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-- Cor preferida? -- Becky perguntou à Freen enquanto levava uma longneck à sua boca.

                     

-- Hã, não sei, azul talvez. -- A garota respondeu.

                     

A maior estava encostada no lado esquerdo da boléia, enquanto Becky estava ao seu lado direito. Nam e Kade estavam aos amassos no banco da frente e Irin dormindo ao lado delas, com a gata em seu colo.

                     

Haviam comido pizza e bebido por horas; ligaram a rádio no último volume e dançaram do lado de fora; as pobres almas embriagadas se divertiram como nunca, mas naquele momento, às três e cinquenta e dois da madrugada a energia já havia ido embora e sobrado apenas a embriaguez.

                     

-- Por que azul? -- Becky perguntou e Freen arqueou uma sobrancelha, capturando a pequena garrafa da mão da moça para então dar um grande gole.

                     

-- Não sei. Passo parte do meu tempo olhando para o azul do céu e o verde das árvores.

                     

-- Certo, sua vez. -- Becky disse, vendo Freen virar o restante do líquido. Ela deu um suspiro e se inclinou, passando por cima das pernas de Freen e pegando mais uma cerveja do isopor. Estavam em um jogo de perguntas e respostas para se conhecerem melhor e Nam achou isso muito chato, preferindo começar uma sessão de amassos com Kade.

                     

O som estava baixo, mas ainda assim não se dava para ouvir o que as meninas falavam lá na frente e vice e versa.

                     

-- Fruta preferida? -- Freen perguntou, mal piscando para apreciar as coxas da menor enquanto a garota voltava a se sentar direito.

                     

-- Banana. -- Becky respondeu e soltou uma risada gostosa. -- Irônico, não?

                     

-- Por quê? -- Freen perguntou vendo Becky se virar de frente para ela e se aproximar sorrindo.

                     

-- Por que no sentido erótico é da otra fruta que eu gosto. -- Murmurou com a voz rouca, encarando intensamente o olhar de Freen. -- Abre para mim?

                     

-- Como? -- Freen perguntou piscando em confusão, vendo Becky morder o lábio inferior e rir em sinal de sua embriaguez.

                     

-- A garrafa. -- Becky explicou, vendo Freen corar e suspirar assentindo.

                     

-- Oh, claro, a garrafa. -- Ela disse respirando fundo e pegando a garrafa da mão da menor. Sentia o álcool percorrer suas veias deixando cada ação de Becky duas vezes mais sexy e intensa.

                     

-- Obrigada. -- A menor disse, pegando a garrafa assim que Freen a abriu e dando um gole. -- Hmmm, geladinha.

                     

-- Você não tem cara de que gosta de cerveja; eu nunca imaginaria. -- Freen disse sentindo sua fala levemente enrolada. Becky riu de uma forma agradável para os ouvidos da maior antes de dizer algo.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionOnde histórias criam vida. Descubra agora