FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) Vision

- Trinta e dois

                                                              
Becky se espreguiçou, olhando ao redor somente para constatar que estava sozinha na cama. Mesmo assim um sorrisinho bobo nasceu em seus lábios, Freen não havia se recusado a dormir abraçadinha com ela.

                             

A garota foi para o banheiro e escovou seus dentes com a escova que havia usado mais cedo no banho e logo saiu do quarto, vendo através dos vidros da janela da sala que já era quase noite. Becky coçou seu olho esquerdo e bocejou, ouvindo sua barriga roncar. Não que ela não estivesse habituada a essa sensação, mas sabia que agora ela poderia comer quando sentisse fome.

                             

A risada rouca de Freen do lado de fora chamou a atenção de Becky, fazendo-a caminhar até a varanda. Freen estava encostada em uma das pilastras da frente da casa conversando com uma moça realmente muito atraente; a mulher vestia roupa de ir à academia e sua barriga chapada estava à mostra, pois usava apenas um top preto que dava destaque para seus seios fartos. Freen parecia bem à vontade com a mulher e Becky sentiu uma sensação ruim em seu interior.

                             

Ela olhou para os próprios seios, entortando o canto da boca ao ver que eles eram bem menores dos que o da mulher. Após se sentir pequena e frágil, respirou fundo e negou com a cabeça. Por que ela estava se comparando com o projeto de modelo? Não fazia sentido.

                             

Após cair em si ela caminhou até Freen, se controlando para não fazer uma careta ao ver que a mulher estava elogiando as pernas de Freen. Por que ela estaria elogiando as pernas de Freen? Oh... Após descer os olhos para o par de coxas naquele short cinza colado Becky entendeu.

                             

-- Olá! -- Becky disse tímida, com medo de ter interrompido algo ou sido inconveniente.

                             

-- Acordou, bela adormecida. -- Freen disse, se virando para olhar para Becky e sorrindo abertamente.

                             

-- Desculpe incomodar. -- Ela disse. -- Só acordei e vi que você não estava na cama comigo e, bem, a casa está silenciosa. Pensei que tinham saído.

                             

-- Eu te disse que não sairia enquanto não acordasse. -- Freen disse, vendo Becky assentir. -- Becky, esta é Anne, nossa vizinha enquanto estivermos por aqui.

                             

-- Um prazer, sou Becky. -- A menina disse esticando a mão para um cumprimento e a mulher sorriu gentilmente.

                             

-- O prazer é todo meu. -- Anne disse, apertando sua mão. -- Disse que estavam na mesma cama. Desculpe a pergunta, e sinto muito se eu parecer grosseira, mas vocês namoram? -- Ambas coraram, olhando para qualquer lado que não fosse para a outra.

                             

-- Não. -- Becky disse baixinho, vendo o sorriso nascer no rosto de Anne. A mulher analisou minuciosamente o corpo de Freen e assentiu.

                             

-- Bem, melhor para mim então. Vou ir correr, meninas. Nos vemos. -- A réplica da Cleópatra disse, colocando os fones no ouvido e saindo correndo.