A noite estava se aproximando e as meninas rumavam para o hotel; o ruído do caminhão enquanto andava era quase inaudível e as garotas tagarelavam sem parar. Freen apenas assentia quando alguma das meninas lhe perguntava algo ou resmungava a resposta baixinho.
-- Podemos ligar a rádio? -- Rebecca perguntou tímida e Freen lhe olhou de soslaio. As outras três garotas puseram suas atenções no momento esperando uma resposta diferente da habitual.
-- Não. -- A resposta foi seca e Rebecca corou pela rejeição. -- Chegamos. -- Freen estacionou na rua mesmo e desceram, trancando o caminhão antes de seguir para o hotel.
-- Dois quartos, por favor. -- Freen pediu e o rapaz assentiu, digitando algo em seu computador. Quando foi dar alguma informação para Freen, os olhos do rapaz encontraram Rebecca na porta, distraída brincando com sua gata, e o rapaz, por alguns segundos, esqueceu o que estava fazendo.
-- Será só por esta noite, moço. -- Freen explicou, em relação à gata. Freen voltou a olhar na direção do olhar do homem para constatar que ele não olhava para a gata, senão para Rebecca. -- Temos um pouco de pressa. -- O homem nem se moveu e Freen enrijeceu o músculo do maxilar. -- Estou invisível agora?
A risadinha de Rebecca foi anasalada e então ela se aproximou, tocando respeitosamente as costas de Freen.
-- Deixa comigo. -- Ela disse a Freen. -- Olá, será que poderia nos dizer se tem os dois quartos que minha colega aqui pediu? Eu realmente preciso muito de um banho e descansar. -- O olhar do garoto passeou pela expressão doce no rosto de Freen e sorriu abertamente.
-- Claro. Estão em alguma espécie de viagem entre amigas? Posso mandar uma champagne para lá por conta da casa. Em qual quarto ficará? -- Freen iria dar uma resposta bem malcriada, no entanto Rebecca pressionou os dedos no braço dela, sem fazer muito força.
-- Você ainda não disse o número de nossos quartos e tampouco nos deu a chave. -- O sorriso de Rebecca falava por si só; a leveza de sua expressão e a paciência de proferir tudo tão calmamente estavam irritando Freen.
-- Oh, meu Deus. Sinto muito, senhorita. Digo, senhorita, não é? -- Ele perguntou de forma galante enquanto pegava duas chaves e entregava na mão de Rebecca, aparentemente seu rosto machucado não impedia o rapaz de achá-la atraente.
-- Sim. Senhorita. -- Ela respondeu, agarrando a chave e sorrindo gentilmente para ele. -- Obrigada. Não precisaremos preencher a ficha de cadastro, não é? Eu realmente estou tão cansada.
-- Não se preocupe com isso, eu dou um jeito. -- O homem piscou e Rebecca voltou a sorrir.
-- Fico muito grata. Estarei no vinte e seis com duas delas e minhas amigas no vinte e sete. -- Apontou para Nam e Kade.
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FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) Vision
أدب الهواة11 ✓ • A D A P T A Ç Ã O • ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴀuᴛᴏʀᴀ ➪ JulieteBs ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs ᴘᴀʀᴀ ᴄᴀᴘɪsᴛᴀ ➪ @capas-gratis S̾I̾N̾O̾P̾S̾E̾ Freen Samara Sarocha é uma caminhoneira; levava a sua vida na tranquilidade das estradas de todo o país. Aos seus vinte e set...