- Trinta e oito

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-- Freen, faz massagem? Estou com dores nas costas. -- Becky pediu. Todas ainda se encontravam na cozinha, a única diferença era que agora kade fazia tranças em Irin.

                     

-- Depois de ontem... -- Nam zombou, engolindo as palavras ao ver a expressão séria de sua irmã. Ela não gostava de brincar com Freen sobre isso, a garota era bem reservada, mas quem mandou ela arrumar para Nam uma cunhada tão legal que gostasse de falar abertamente tanto quanto ela?

                     

-- Pode ser depois? Tenho que ir avisar o Malcon que a peça chegou. -- Freen perguntou e Becky assentiu, dando um selinho na garota antes de vê-la sair.

                     

-- Vou preparar o almoço, hoje é meu dia. -- Irin disse assim que Normani terminou e todas assentiram animadas, menos Becky que havia acabado de comer.

                     

-- Agora vamos namorar um pouquinho? -- kade perguntou manhosa e Nam sorriu, assentindo.

                     

-- Tchau ex-siririqueiras. -- Nam disse, agarrando a mão de kade e a arrastando dali.

                     

Becky voltou a se espreguiçar e caminhou até a porta da cozinha, a que dava para os fundos da casa, e cerrou levemente os olhos ao ver que o sol era forte. Seu olhar se dispersou entre os vasos vazios dali, prontos para serem preenchidos por novas flores e um sorriso brotou em seus lábios.

                     

O céu estava bastante azulado e o verde da cerca que separava as casas batia na altura do peito de Becky. A menina arfou quando sentiu seu corpo ser empurrado contra a parede e logo se virou, vendo Freen a prensar ali.

                     

-- Então quer dizer que fica compartilhando nossa vida sexual com as meninas, hm? -- Freen murmurou, vendo Becky mordeu seu lábio inferior.

                     

-- Algo que se envergonhe? -- Becky provocou.

                     

-- Absolutamente não. Qualquer um morreria para estar em meu lugar. -- Ela confessou.

                     

-- Desculpe. -- Becky pediu baixinho, se livrando da brincadeira. Sabia que Freen era mais reservada e não gostava de expor sua vida sexual. Para falar da amorosa já era um problema, na verdade.

                     

A menor arfou sentindo as mãos de Freen escorregarem para sua bunda e apertarem a região antes de puxá-la para cima. Becky enlaçou suas pernas ao redor de Freen ao sentir beijos por seu pescoço e fechou os olhos. -- Freen... a porta.

                     

-- Tranquei. -- Freen disse, pressionando seu corpo contra o de Becky. -- Mas se derem a volta na casa poderão nos ver. -- Becky assentiu e ouviu o barulho da porta da casa vizinha se abrir. Seu sorriso se abriu e ela esfregou de propósito sua intimidade na barriga de Freen, vendo a maior olhar para baixo com cara de safada e apertar sua coxa.

                     

-- Olá, vizinha! -- Becky fez questão de gritar assim que a mulher saiu de sua casa. A mulher sorriu desconcertada antes de se pronunciar.

FrᴇᴇɴBᴇᴄᴋʏ • UNCERTAIN PATH  • (ชะตากรรมที่ไม่แน่นอน) VisionOnde histórias criam vida. Descubra agora