🩸 Lua de Revelações🩸

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A lua se levantou, grande e bela, iluminando a noite

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A lua se levantou, grande e bela, iluminando a noite. Sua forma redonda parecia muito maior aos olhos daqueles que a observava, não que alguém na Reserva tenha parado para admirá-la.

A aflição tomava a mente dos moradores dali, preocupação marcava os seus rostos e eles não sabiam como ajudar a menina, muito queridas por eles, que gritava de dor. Ninguém repara na chegada da noite e que ela fez as dores de Olivia Stuart McNamara se intensificar, fazendo-a soltar gritos agonizantes que atravessava toda a Reserva.

uma dor terrível massacrava o corpo dela, os ossos estalavam, como se as juntas estivessem sendo esmagadas em um moinho. Os berros cheios de padecimento deixavam todos apavorados, o sofrimento explícito no grito, na voz dela, abalava até o mais calmo habitante dali.

Sebastian espremia as mãos em aflição e os olhos azuis encontravam-se mesclados em vermelho, as presas estavam alongadas, prontas para uma batalha que não havia um inimigo. O fraco coração batia em um ritmo desesperador. No seu um milênio de vida, nada o preparara para o que acontecia com a sua amada, para ver o seu amor sofrendo por culpa de um adversário que ele não tinha como lutar. A vontade dele era de alguma forma transferir a dor dela para si.

Sem encontrar uma solução, o segundo vampiro puro-sangue estava sentado junto a cabeceira da cama, o seu rosto que até então não tinha expressão para muitos, mostrava toda a angústia que sentia.

- Quando seu irmão voltará? - Madame Sue quis saber aflita, não aguentando mais ouvir a filha sofrer.

- Essa noite querida! - John falou cansado, preocupação matando-o por dentro.

James se escondeu no quarto e apertava o travesseiro na cabeça para abafar os gritos da irmã, enquanto lágrimas de angústia escorriam por sua face. Ele não sabia como ajudar. Muitos jovens dali, sentados cada um em seu quarto, derramavam lágrimas. A jovem mestre, como eles a chamavam, era muito querida por eles.

Sebastian morria de novo - se estivesse vivo - por dentro lentamente, sem saber como ajudar ou o que fazer. Tudo que conseguia fazer era apertar o seu amor em seus braços e sussurrar estar ali para ela, que a amava e que jamais a deixaria. O medo ocupava o seu peito, a aflição pressionava o seu ser. Por que Richard não chegava logo?

A lua se ergueu linda no céu, iluminando a noite, clareando o céu noturno, cheio de estrelas, mostrando a sua beleza... E naquele momento Olivia chegou no pico da dor.

- Sebastian! - gritou em agonia com as íris esverdeadas.

A pedra em seu pescoço brilhava em vários tons, alternando entre cinza, azul-marinho e preto, este que predominava por mais tempo.

- Estou aqui, linda!

- Está doendo muito... - choramingou ela, mergulhada na dor que massacrava os seus ossos, que pareciam estar sendo quebrados, um a um. - Não aguento mais, eu acho que vou morrer!

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