Sempre fui criada para uma família amorosa, meu irmão fez de tudo para que eu pudesse estudar e ser alguém na vida mas como qualquer adolescente acabei caindo no papo do vigário e me apaixonei por quem não devia, um garoto que parecia ser bom em tud...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov- Rebeca.
Rebeca - Acordei pela primeira vez depois de cinco anos com a luz do sol entrando pelo quarto, o quarto era todo branco e limpo, muito bonito na realidade e bem grande fazendo com que eu pudesse deixar um sorriso aparecer, pela primeira vez acordei feliz e não estava agindo no automático e simplesmente não podia ter que ficar agradando as pessoas o tempo todo mesmo que agora basicamente fizesse parte de mim fazer uma coisa dessas, Eric mexeu tanto com a minha cabeça que vai ser difícil que volte a me acostumar com a liberdade tão rapidamente.
Fui para o banheiro hoje lavei meu rosto e coloquei o par de tênis dos pés, estava com aquele conjunto de moletom e não me importava se eles iriam gostar de mim ou não, eu não sentia vergonha pelo meu corpo e sinceramente estava bem feliz com ele também.
Mas assim que abrir a porta para ir para o corredor acabei batendo o rosto no que parecia ser uma parede de músculos, dei um passou para trás colocando a mão no nariz mas quando levantei os olhos pude ver aquele mesmo homem da boate, ele tinha olhos verdes grandes e era bem bonito também mas ainda assim ele tinha um olhar frio e cruel, era diferente do olhar de Eric E por incrível que pareça não me dava medo, porém não fazia a menor ideia do que sentia enquanto estava diante do seu olhar.
Eu abri a boca para tentar falar alguma coisa mas por incrível que pareça a minha voz não saiu dos meus lábios, ficou apenas na minha cabeça sendo trancafiada pela minha garganta, eu realmente estava me sentindo uma adolescente que estava conhecendo o garoto mais bonito da faculdade de novo, abaixei os meus olhos para o chão mas ele simplesmente começou a andar pelo corredor, quando eu fui para o lado de fora eu olhei para ele que entrou no quarto seguinte e bateu a porta atrás de si, não foi uma batida de violência mas fechou a porta com firmeza.
Eu fiquei em silêncio durante alguns minutos tentando entender o que estava acontecendo aqui com esse homem e também não estava entendendo porque meu coração estava batendo tão acelerado.
Assim coloquei a minha mão no meu peito eu pude ouvir uma voz atrás de mim fazendo com que eu pudesse me virar e deixar um sorriso aparecer, Ana estava ali para me levar para mesa do café da manhã eu podia ver que ela estava animada por me ver feliz.
Ana - bom dia Drica, vim aqui te levar para o café da manhã e pode ficar ansiosa porque fizemos vários salgados de presunto com queijo, tem bolos e vários tipos de pães, você vai adorar - eu deixei um sorriso aparecer quando ela segurou a minha mão e me levou pelo corredor negando completamente o que havia acontecido neste corredor mais cedo, não queria dizer para ela o que estava acontecendo, eu estava de favor na sua casa até que meu irmão pudesse voltar de viagem e não queria ter que trazer problemas para ninguém. - como se sentiu nessa noite?
Rebeca - eu fiquei aliviada pela primeira vez, não fiquei com medo e dormir tranquilamente tendo certeza de que ele não vai estar aqui para fazer a minha vida o inferno como ele fazia no apartamento, agora eu estou livre e estou tão feliz por isso- ela segurou a minha mão e nesse momento eu jurava que poderia estar parecendo realmente uma adolescente do ensino médio ,essa foi a minha época mais feliz na escola ,onde eu fazia amizade com muitas pessoas e sempre tinha os meus amigos ao meu lado, o meu pesadelo começou na faculdade quando me apaixonei pela primeira vez, doce ilusão.
