CAPÍTULO 20

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CAPÍTULO 20

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CAPÍTULO 20

Surpresas do destino…

Fábio dormiu depois de um tempo emburrado sem me perguntar ou sequer falar nada mais sobre Gabriel. Ele sabia, que mesmo inconsciente estava provocando uma das piores torturas possíveis. Se bem que sei que nada justifica o fato de ter escondido informações importantes de sua vida. Deixo o corpo cair pesado na poltrona ao seu lado e pago o preço pela minha decisão.

Horas depois, ao atender o telefone e ouvir a voz de aflita de Marcos me chamar para a recepção,  o pânico se apossa ao meu corpo, sofro por antecipação já prevendo que não seria uma boa notícia que receberia.  Como já disse, no nosso tabuleiro da vida, era a vez do destino marcar nossos caminhos em uma nova jogada. E quando cheguei à recepção, vi Marcos e Gabriel me esperando juntos, soube de sopetão, quem poderia ser o mais provável doador...

— Ela não! Ela quis matá-lo quando ele ainda era um bebê! —  Gritei com pânico ao saber da novidade.

— Ela é nossa única esperança,   Ângela. Um transplante de medula, não é como ir até a farmácia e comprar um remédio da marca que você quer! — Gabriel socou a parede com raiva, as lágrimas banhando seu rosto. Ele não servia como doador ja tknhamos uma prévia disso. E o olhar dele continuo na minha barriga já preocupava Marcos. — Qualquer fio de esperança para nós é válido e temos que nos agarrar a ele, venha de onde vier...

— Calma querida, Gabriel tem razão. Temos que nos agarrar a qualquer fio de esperança que dispomos! — Marcos tentou me fazer entender a situação repetindo a sentença como se fosse um juiz declarando que meu surto era um ato irresponsável.

— Não… — meus olhos encharcados de lágrimas me diziam o quão doloroso isso era para mim.

— Deixa de ser idiota! — Gabriel perdeu a paciência. — Posso autorizar esse transplante sem precisar de vocês e ainda usar essa sua burrice ao meu favor ao pedir a guarda dele!

— Você ouviu o que o Fábio falou! — Tentei lhe lembrar do que o garoto falou sobre quem quer como pai.

— Ele é uma criança. E eu não posso deixá-lo morrer porque não gosta da minha mãe! — Gabriel olhou em direção ao Marcos que me abraçou mais protegendo Manu do que eu e concordou com ele.

Eu sabia disso. Mas preferia esperar os resultados dos exames das pessoas que se apresentaram voluntariamente à candidatos para doação, que pedir aquela megera  se sujeitar a isso.

— Ela é minha mãe,   Ângela! E depois de mim, a doadora mais provável e segura ao Fábio. — Gabriel juntou sua blusa do sofá e já se encaminha para a saída. — Talvez seja a deixa que ela precisava para pagar seus pecados...

Queria sinceramente que ela e seus pecados se queimassem eternamente no fogo do inferno. Fábio ouviu histórias horríveis sobre Samara. Não sei sinceramente se ficaria feliz em tê-la como sua salvadora. Meu garoto é tão orgulhoso quanto eu. Mas, não estava em nossas mãos decidir isso.

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