CAPÍTULO 25

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Capítulo 25

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Capítulo 25

Bebê a caminho…

Marcos precisou de dois dias de descanso no hospital, fez mais uma bateria completa de exames e começou um tratamento preventivo para doenças coronárias. Afinal, precisamos ter um coração de aço para o que o destino nos apronta. A pior notícia desse tratamento, foi a dieta rígida imposta pela nutricionista, privando de comer algumas guloseimas que ele tanto adora,  até os níveis dos índices dos exames comprovarem estar novamente dentro dos parâmetros considerados normais.  Ele tem um atestado para ficar um mês inteiro em casa. Difícil vai ser fazer ele cumprir. Já que, para ele, sem sua presença a empresa parece não crescer economicamente a favor.

Quando enfim teve alta, chegou animado em casa, corado e louco de saudades da filha. Embora tenha levado Manu para ele ver no hospital, a saudade de passar o tempo que quisesse ao lado dela não foi reprimida. Quanto a Fábio, a animação não era das melhores. Eles mal se falaram e as poucas palavras que trocaram não foram tão amorosas. Não que o fato de ser avô o incomodasse, mas a irresponsabilidade do filho foi como uma traição para ele.

— Fábio poderia ter tido uma conversa aberta conosco do que pretendia  fazer. Poderíamos dar os conselhos certos para evitar essa situação. — Falou assim que deitei ao seu lado na cama em nosso quarto, depois de mais uma discussão que tivera com ele.

— Marcos, nem todo mundo se sente à vontade pra isso, eu não me senti em falar sobre sexo com minha mãe. — olhei o teto desanimada. Essas brigas estavam ficando cansativas.

— É preciso dizer como tudo terminou? — bufou. — É bem a cara do pai dele, nunca pensa nas consequências.

— Você também é o pai dele! — me virei de costas pra ele chateada  com a sua dedução.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— Boa noite, Marcos! — desliguei a luz do abajur pondo fim a essa conversa.

Deixamos Marcos descansar uns dias, depois marcamos uma reunião pra ver o que faríamos com relação aos nossos filhos. Luiza, mãe de Sofia, chegou com um sorriso farto no rosto a nossa casa, ela nunca tinha nos visitado e quando viu o grau de estabilidade financeira que temos...

— Acho que vamos ser boas avós... — começou sentando-se ao lado da filha no sofá à nossa frente. —  Não acha  ngela?

— Acho que eles são só crianças... E que talvez, devêssemos repensar isso...

Aquelas palavras escaparam de minha boca diante do olhar soberbo dela sobre nosso patrimônio. O que ela pensava? Que Sofia era um passaporte para um futuro garantido? Que uma vez tendo a filha grávida do meu filho poderia se aposentar e viver a nossas custas?

— Que isso,  Ângela? — Gabriel que estava sentado ao lado de Fábio ao nosso lado interviu. — Você escutou o que falou? Tá pensando em fazer com a Sofia o mesmo que a minha mãe fez com você?

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