War of hearts (Malila)

73.

{Três meses depois...}

Pov Marília

- Lila...não precisa chor-

- Eu sou um caos - Começo a chorar, andando de um lado para o outro - Eu sou um caos, carregando duas crianças, Maraisa.

- Am-

- Suas filhas, e eu tenho absoluta certeza que elas vão ser a sua cara - Brigo com ela - Maraisa, vai ter três de você pela casa.

- Não, meu am-

- E se...e se tiver mais um e Maiara fez o ultrassom errado? - Pergunto olhando para ela - Maraisa, e se tiver mais uma criança.

Minha esposa olha para mim e quando ela abre a boca para falar, eu começo a entrar chorar mais ainda, pensando na possibilidade de ser trigêmeas e não gêmeas.

- Carla Maraisa, fala alguma coisa - Brigo com ela.

- Eu acho que você deveria se acalmar, você só está com sono, o dia foi cansativo - Minha esposa fala se aproximando - Toma um banho quente, relaxa e dorme um pouco, amor, está tarde.

- Você está falando comigo, igual fala com o Léo.

Minha esposa sorri com a cabeça deitada e tira meu vestido devagar, com toda a delicadeza do mundo. Ela beija meu ombro antes de me puxar pelas mãos e me levar até o banheiro, vejo minha esposa enchendo a banheira com água quente e colocando sais de banho para mim.

- Eu vou buscar a sua toalha - Ela fala para mim - Quando você terminar eu te aj-

-Entra comigo - Peço segurando seu pulso - Só tem graça tomar banho de banheira quando é com você.

- Tomo, meu amor...

Vejo Maraisa tirando a sua roupa e entrando na banheira primeiro, depois me ajudando a entrar também. Deito com as minhas costas no seu tronco e minhas pernas enroladas com as suas, trazendo um conforto enorme, principalmente pelas dores nas costas que a grande barriga está me causando.

A água quente envolve nossos corpos e o leve perfume de lavanda me acalma e quando eu olho para a minha esposa, ela está com os braços apoiados nas beiradas da banheira, com a cabeça jogada para trás e os olhos fechados.

No meio da madrugada eu comecei a passar mal e minha esposa teve que me levar para o hospital às pressas, o que já não é fácil, mas dificultou muito porque Léo estava dormindo e tivemos que levar ele, então praticamente foi dois bebês para a minha esposa cuidar.

- Desculpa por ter brigado com você hoje - Falo baixinho - Lá no hospital e no carro...e aqui em casa também.

- Está tudo bem, meu amor - Ela fala rindo e levanta a cabeça para me olhar - Eu só...fiquei preocupada.

- A médica disse que é normal a febre.

- Eu sei, meu amor.

Maraisa passa o nariz pelo meu pescoço e deixa vários beijos, mordendo levemente a minha pele, arrepiando meu corpo completamente.

- Mara...

- Calma - Ele pede mordendo meu ouvido.

Minha esposa desce sua mão para o meio das minhas pernas e estimula meu clitóris devagar, olhando para os meus olhos, as vezes descendo para a minha boca, oscilando entre os dois. Encosto minha testa na sua e tento beijar a sua boca, mas ela afasta e morde meu lábio inferior.

- Me beija... - Peço ofegante.

Maraisa passa seu nariz no meu lentamente e junta sua boca na minha, começando um beijo lento, determinada a me torturar completamente.