Capítulo 15 - Sociedade

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POV SAM

A manhã seguinte parecia trazer consigo uma energia diferente, impregnada com as lembranças do beijo perfeito de Mon na noite anterior. Eu tentei segurar aquela sensação o máximo possível, não queria acordar ainda. Mas o sol já brilhava intensamente através da cortina, iluminando o quarto com um calor reconfortante. Logo, despertei completamente, me apressando em fazer a higiene matinal, ansiosa para aproveitar o dia. Fui à cozinha e preparei meu café da manhã com um sentimento de felicidade transbordante, a sensação da maciez da boca dela está me fazendo sorrir a cada instante, é inevitável.

 Enquanto saboreava meu chá morno, observo o celular vibrar sobre o balcão.

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A mensagem do meu pai provocou um sorriso ainda mais amplo em meus lábios. Ele sugeriu que almoçássemos juntos, e imediatamente me lembrei de um assunto crucial que precisava discutir com ele: o incêndio no apartamento da Mon. Como Comandante da Força Aérea Tailandesa, meu pai possuía uma extensa rede de contatos e recursos à sua disposição. Era hora de recorrer a ele em busca de ajuda, uma vez que não confiava plenamente na polícia para investigar o caso, pelo menos não da maneira adequada. A investigação tinha sido estranhamente interrompida pela própria justiça, segundo meu ponto de vista.

Se não fosse pela intervenção da amiga de Mon e outros advogados dos moradores do condomínio, com uma nova petição, o caso já teria sido arquivado como um caso acidental.

Não foi um acidente.

Decido aproveitar o almoço com meu pai para expor minhas preocupações e solicitar sua ajuda discreta para acessar registros e informações confidenciais. Era algo ético? Talvez não. Era legal? Certamente que não. No entanto, eu estava acometida pela mesma "doença" que Tee mencionou, e precisava admitir. E agora, tratava-se da segurança de Mon, eu faria tudo ao meu alcance para protegê-la, assim como a pequena Luna.

A manhã voou, e após reunir as informações que havia investigado sobre o incêndio, dirigi-me ao encontro do meu pai. Ao chegar no Le Hitz, o pequeno restaurante que sempre foi o nosso favorito, fui recebida com um caloroso abraço dele. Seu sorriso irradiava amor e afeto, e eu me sentia grata por tê-lo na minha vida.

— Pai, estou muito feliz de te ver. Que bom que me chamou para almoçar! — Falei, sorrindo e retribuindo o abraço apertado que ele me deu. — Realmente fazia tempo que não nos encontrávamos aqui, não é? 

 Ele riu e afagou meu cabelo carinhosamente.

— Eu também estava com saudades, minha jóia. Sempre que você some por alguns dias, sua mãe fica perto de me enlouquecer. — Disse ele, com um tom brincalhão.

— O senhor sabe como sou com o trabalho, papai. — Respondi sorrindo. — Mas prometo que no próximo final de semana eu vou visitá-los, inclusive assim que me mandou mensagem eu já liguei avisando ela.

FIRE LOVE - MonSamOnde histórias criam vida. Descubra agora