Indo Para Castelobruxo

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Então, eu escrevi um pouquinho de história de verdade para que a escola fosse mais verdadeira. A JK escreve umas coisas e não batem muito. Então, eu usei a referência do que ela inventou e criei a minha própria Castelobruxo. E por que eu fiz isso? Porque eu sonhei uma semana inteira que eu escrevia sobre Castelobruxo e eu não queria fazer porque estava focada em outra fic. Mas vi que não teria sossego até escrever. Tá aqui. Vou atualizando quando der. Mas a estória que eu já planejei pra aqui vai ser interessante de escrever.

Narração da Mon

     Nossa, gente, odeio me apresentar, mas vamos lá... Oi, eu sou Mon! Eu sou uma bruxa nascida em Minas Gerais, no Brasil. Estudo em Castelobruxo, a escola de magia e bruxaria da América do Sul.
     Já vou ser honesta e dizer... Meu Jesus Cristinho na laranjeira que faz parte do pomar da Damaris, eu sou uma aluna horrível! Eu sou uma bosta de estudante! Sou uma porcaria humana!
     Todo mundo na escola é super fodão em herbologia e estudo das criaturas mágicas, mas eu não sou. Nem me pergunte o que é o boto azul conquistador de virgens que vão nadar peladas no rio. Eu não saberei dizer! Imagine só saber quem é o burro que solta chamas pelo cu? Menos ainda!
     Sabe uma coisa que é super legal e que não tem nas outras escolas de magia do mundo? Senta aqui que eu vou te contar sobre como foi fundada a minha escola e como ela foi feita. Te juro, é tudo verdade verdadeira! Confia na tia!
     Bom, tudo começou quando as merdas humanas europeias resolveram que queriam navegar. Eles resolveram pegar um barquinho, colocar uns panos presos em mastros e saíram desbravando o mundo. Acharam que eram melhores que geral após isso!
     Antes dessas porcarias resolverem fazer isso, os bruxos indígenas tinham contato com os chineses. Os chineses eram bem vindos e bem tratados. A recíproca era verdadeira. Tava tudo tranquilo para os índios peladinhos que faziam magia com seus gravetinhos retirados da própria floresta. Eles viviam em suas pirâmides quadradas lindas feitas de ouro maciço, douradas e brilhantes à luz solar.
     Certo dia, lá pelos mil e quatrocentos e muitas bolas de capotão de Quadribol, a Espanha mandou um macho italiano ir lá e tentar achar as Ìndias... Qual era a ideia dos espanhóis que estavam vendo os portugueses só descendo a África? Cola na minha que eu entendo de história...
     Pegamos o mapa mundial. Se você não consegue visualizar o mapa mundi de cabeça, pesquise ele e visualize. Europa está acima da África, certo? Os temperos e coisas vindas da Índia eram trazidas para a Europa pelos cristãos ortodoxos, através de um lugarzinho chamado Constantinopla, que depois foi chamado de Istambul, na Turquia. Ou seja, os temperos vinham pelo cantinho perto da Grécia.
     Naquela época, ainda era o Império Bizantino. Constantinopla era a porta de entrada dos produtos da Ásia na Europa. Olha no mapa onde fica a Turquia e onde fica a Índia. Viu como não tinha como os europeus chegarem até os produtos que eles queriam sem passar por terras inimigas? Até que os muçulmanos chamados de turcos-otomanos, invadem o Império Bizantino, Constantinopla cai e quem passa a mandar na venda dos temperos são eles. O que desagrada a Igreja cristã trouxa.
     Eu vou ter que dar aula de história aqui.. Foi mal, mas eu preciso. Em mil quatrocentos e quinze, Portugal faz a primeira viagem de um europeu para fora da Europa, indo até Ceuta, na África. A ideia desse início de viagem era que Portugal queria encontrar um meio de chegar até à Ìndia e pegar esses produtos e vender ele mesmo. Entendeu? Portugal era espertinho e queria os lucros.
     Voltemos para o mapa. Visualiza... A Espanha, vizinha de Portugal, estava invejosa que Portugal conseguiu chegar até à Ìndia e estava lucrando horrores. O que o rei trouxa da Espanha do tal Fernando de Aragão, católico de tudo e amante de levar a palavra católica para o mundo, fez? Invejoso, ele quis tirar uma casquinha.
     Acreditava-se que havia uma possibilidade de encontrar a Índia fazendo o seguinte... Portugal descia da Europa, passava pela África, dava toda a volta e chegava até a Ìndia. Certo? Aí pensaram o seguinte... E se, em vez da gente dar a volta toda, a gente só ir reto pra lá? Tipo, ir reto para a esquerda. Vai reto para a Índia. Não é? Colombo acreditava que a Terra era redonda. Então, dava pra dar a volta nela.
      Foi assim que a América foi descoberta. Foram indo e toparam com terra. Inicialmente, eles achavam que ali era a Ìndia. E por que eu estou dando toda essa aula de história trouxa? Porque eu quero chegar até a história da minha escola e você sentir vontade de estudar nela e não em Hogwarts. Tudo bem?
     Depois que Colombo descobriu a América, Portugal descobriu o Brasil. Enquanto os espanhóis exploravam de lá, Portugal explorou daqui...
     Por um período da história, Portugal foi da Espanha por causa da Guerra de Sucessão Trouxa Portuguesa, onde a Espanha foi lá e pegou Portugal pra ela e formou a chamada União Ibérica que afetou também o mundo bruxo. Mas isso é pra outra aula... E foi nesse período que minha escola foi fundada. Na época da União Ibérica.
     Antes de haver essa união, surgiram os boatos sobre El Dorado, na região da Colômbia. Foi uns cinquenta anos antes. Algo assim... Dizia-se que havia um lugar cheio de ouro na América e que quem o achasse se tornaria rico. Os trouxas ficaram malucos. Só que né... Nunca encontraram porque os bruxos indígenas fizeram magia pra proteger suas posses ao saberem que os trouxas estavam invadindo tudo e matando todo mundo nos Impérios Trouxas Incas e Astecas. Ou seja... Foram espertos demais!
     E o que isso tem a ver com minha escola? Calma, estou chegando lá! Bom, havia um bruxo portugues e outro espanhol que gostariam de formar uma escola para bruxos nascidos no Novo Mundo. O nome deles era Antônio Fernão e Gabriel de las Barreras.
     Eles eram letrados em magia e conseguiram fazer contato com os indígenas bruxos. Só que os indígenas não queriam fazer uma escola, pois não queriam dividir sua magia ancestral com o homem branco. Mas houve uma indígena que aceitou isso. Seu nome era Aiyra Izayana. Ela foi expulsa de sua tribo, mas levou conhecimento para os novos bruxos.
     Hoje, os indígenas estudam na escola junto com os descendentes de africanos, asiáticos, europeus, muçulmanos, etcetera e etcetera que vivem na América do Sul. Sabemos que nosso continente tem de tudo um pouco. Principalmente, no Brasil. A miscigenação é enorme, né? Além disso, aceitamos, todos os anos, alunos do mundo todo para intercâmbio, pois o sul americano ama fazer uma amizade. Somos latinoamérica!
     A escola foi construída em um ponto no meio do mapa entre as tribos bruxas e onde os trouxas vivem para que nenhum dos dois incomodassem o convívio da escola. Principalmente, os indígenas bruxos. Os trouxas não conseguem ver a escola, pois conseguem só enxergar um bando de mato. E os trouxas arqueólogos que vêm pesquisar são confundidos para pensarem que devem ir para outro canto. É um feitiço doido.
      E como é a nossa pirâmide barra escola? Ela é enorme. Muito maior que castelos. Ela é toda de ouro. Em volta, há a floresta. Na floresta, as Caiporas protegem a escola. E há outras criaturas mágicas que vemos pelas janelas da pirâmide. Há um afluente do rio Amazonas que passa bem ao lado da escola e podemos ir nadar nele quando quisermos.
     Houve uma petição, certa vez, e construíram um campo de futebol para os amantes do esporte, pois ele é muito amado por todos que moram na América do Sul. E aqui não tem frescura de querer só quadribol. Mas há o campo de quadribol, também. Eu jogo os dois, mas prefiro o futebol.
     Como recebemos a carta de admissão para a escola? Isso é bem interessante. Precisavam de uma coisa que não chamasse atenção. Que poderia chegar até onde os alunos estariam. Algo que se tem em toda a região. E se enviam araras. Sim, araras! Ou maritacas, maracanãs... Vai do tamanho da carta e da região que tá indo. Até usamos tucanos. Na europa, se usam corujas. Aqui, são araras, tucanos, até podem usar corujas!
     O nosso uniforme é bem a cor da bandeira do Brasil... Ou quase isso porque engloba as cores das bandeiras de todos os países. É verde brilhante, com detalhes em amarelo, azul e vermelho.
     Particularmente, eu acho que deveria ser azul. É bem mais bonito o azul. Um azul claro, junto com detalhes verde, vermelho, amarelo, roxo, rosa, laranja pra representar nossa cultura enorme e nossa enorme variedade de bichas que tem por aqui. Tem homem bicha, mulher bicha, viado bicha, sapatão bicha, trans bicha... Todo mundo é do arco-íris! To brincando!
     Acho que deveria ter várias cores porque mostra como nossa escola é aberta a receber todo tipo de pessoa. E seria azul claro porque essa cor traz paz pra todo mundo. Se fosse branca, a gente pareceria os papas, padres e bispos católicos trouxas. Korror!
     Ah, não estou me esquecendo como vamos para a nossa escola! Bom, isso eu mostrarei, pois estou indo agorinha mesmo para ela. Então, bora descobrir como é ir para a maior escola do mundo? Não é Hogwarts, é Castelobruxo! Se discorda, vá discordar lá na sua casa. Aqui, não!
     Estou no porto de Manaus para pegar meu barco. É aqui onde os brasileiros pegam a condução para a escola. Os alunos de outros países pegam em outros lugares.
      Eu saí de Minas, pegando uma chave de portal que saía de BH para vir para Manaus. A escola deixa representantes nos pontos onde as chaves de portal nos levam. E, depois, nos trazem para o porto. Como vamos pegar o barco que vai levar para a pirâmide e há muitas crianças, e alunos do intercâmbio, a gente tem alguém que sempre está aqui para explicar qual é o barco.
     Estou com minha melhor amiga. Ela é lá da Bahia. Somos amigas desde o primeiro ano. Ela é bem doidinha, mas acho que você vai gostar dela como eu gosto. Ela é bem legal. E nós nem precisamos brigar sobre qual estado é mais inteligente por votar no Molusco, pois o Molusco venceu nos dois. Ê, bandeirinha da estrela vermelha chacoalhando!
     — Eu vou ter que dizer que esse último ano, eu vou fazer o que minha mãe sempre diz... Lavar a cachorra! — Ela está dizendo e eu balançando a cabeça.
     — Imagino que sim, miga. — Olho no relógio para ver se já está na hora, mas ainda falta um pouco.
     — Nossa, eu vou pegar todo mundo que der! Vou me despedir da escola em alto nível, pois depois é vida adulta, pagar boletos e trabalhar. — Ela continua falando e eu só pensando em sair desse lugar logo, pois é super chato ficar esperando as coisas.
     — Verdade... — Volto a olhar o relógio.
     — Nossa, quem é aquela gatinha? — Ela parece estar super animada.
     — Sei lá... — Eu olho para o relógio e nem olho para a menina que ela fala, pois ela sempre tem alguma pra olhar.
     — Será que ela vai com a gente? Ela chegou com o Ricardo. Ele sempre traz os alunos do intercâmbio. — Ela parece ficar mais animada ainda. — O que acha? Será?
     — Pode ser. — Eu olho para onde ela está olhando e realmente a menina é bem linda.
     — Vou lá ver e se ela for, vou convidar ela pra ficar com a gente. Ela poderá ser minha primeira conquista do ano. — Ela faz uma cara de quem vai caçar e eu suspiro, pois é doida de tudo.
     Ela chega no Ricardo e fala com ele. Eles conversam um momento e eles vão até a asiática. Ela é asiática e muito linda. Eu até poderia tentar algo com ela, mas Kade viu primeiro e tem o código de amiga. A gente não quebra o código de amiga. Isso é feio! Coisa de gente mau caráter e eu odeio ser mau caráter com as pessoas! Juro, odeio gente falsa e que mente por aí!
     — Mon, essa é a Sam. — Kade me apresenta a moça quando elas vêm pra cá.
     — Oiê, tudo bem? — Falo com ela sorrindo.
     — Oi. Estou bem e você? — Ela responde num português bem ok pra alguém que veio de intercâmbio.
     — Estou querendo ir embora logo. — Reviro os olhos.
     — Nem me fala! Odeio esperar! — Ela balança a cabeça e suspira.
     — Você gosta de que, princesa? — Kade sorri toda galanteadora pra menina.
     — Gosto de coxinha brasileira. — Ela sorri encantadoramente.
     — Vou comprar uma pra você, princesa. — Kade dá uma piscadinha pra menina e eu fico com vontade de rir porque ela é muito cara de pau.
     — Você fica olhando tanto para o relógio,.. — Ela olha para o meu braço e eu levanto automaticamente, olhando pra ele. — Nossa, ele é daqueles que mostra o céu ao vivo! Queria tanto ter um desses!
     — Eu ganhei da minha vó. — Eu dou de ombros, meio sem graça.
     — Você parece ser descendente de asiático. — Ela me olha de uma forma bem bonitinha.
     — Sou neta de tailandeses. — Volto a dar de ombros.
     — Jura? Eu sou coreana. — Ela sorri e eu penso que bicha mais linda, meu Cristo Redentor de Poços de Caldas, meu vulcão de Poços de Caldas, meu relógio enorme na praça de Poços de Caldas! Minha Poços de Caldas! Estou cheia de caldas!
    — Pois é... Mas sou brazuca, minha filha! — Eu falo toda orgulhosa porque esse país até pode ser uma merda, mas eu prefiro o nosso calor latino.
     — Deve ser legal ser. Eu sempre quis vir pra cá e só consegui agora. Tentei antes e não tinha dinheiro. — Ela faz uma carinha que dá vontade de abraçar.
     — Sei como é isso. A vida de pobre não nos deixa viver a vida de rico. — Eu balanço a cabeça em concordância.
     — Imagino que sim. — Ela funga e faz um biquinho que eu super beijaria.
     — Aqui, princesa! Sua coxinha! — Kade sorri toda galanteadora e entrega a coxinha envolta num guardanapinho.
     — Obrigada, querida. — Sam sorri e pega a coxinha.
     — Ainda bem que já chegou! — Aponto para o barco onde se lê Vassourinhas de Piaçava, quem escolheu esse nome só pode estar de brincadeira.
     Quando se olha de fora, tipo o trouxa olhando, vê um barquinho bem velho com várias redes dentro dele. Mas quando a gente entra nele, é um luxo! Viado, é um luxo que só!
      É grande e tem vários quartos, dois banheiros enormes, tem mesinhas pra gente sentar e comer. Os alimentos são servidos por elfos domésticos importados, pois a América latina também merece ter uns elfinhos pra chamar de seu. E como a gente fica doze horas de barco até chegar à escola, a gente precisa comer, precisa ir ao banheiro e podemos até descansar. Eles dão o melhor tratamento pra gente. Até porque têm estudantes de fora daqui.
      Entramos no barco e eu vou direto comer. Porque eu amo comer e comer é vida! E aqui é assim... Tem a comida que é grátis e a comida que é paga. Como eu sou uma pobretona de marca maior, como a grátis. E o que seria a comida grátis? A famosa comida russa, o rozôvo. Eles dão uma porção de farinha da Yoki pra acompanhar. Humm... Delícia! Pobre fica feliz com um arroz, feijão e ovo frito. Com farinha, então! É até festa!
     — Posso me sentar com você? — Sam pergunta meio assim.
     — Claro! Cadê a Kade? — Eu procuro, pois sei que ela nunca deixaria um rabo de saia solto.
     — Acho que foi ao banheiro. — Ela dá de ombros, parecendo não se importar.
     — Certo. — Volto a comer minha comidinha deliciosa.
     — O que gostaria de comer, senhora? — O elfo pergunta para ela.
     — Gostaria de ver o cardápio. — Ela parece estar bem habituada a pedir isso, o que é estranho, pois disse agora pouco que era pobre.
     — Aqui, senhora. — O elfo entrega e espera.
     — Vou querer pudim, pão de queijo, torta de frango, queijo com goiabada, cocada, brigadeiro, pastel de angu e pra acompanhar, um caldo de cana. Ah, quero pamonha da mineira, a que vem com queijo no meio. — Ela entrega o cardápio e eu olho pra ela como se tivesse levado uma paulada.
     — Você sabe que essa comida é paga, né? — Eu fico meio assim.
     — Sei, sim. — Ela responde de forma super mega natural.
     — Você tem como pagar? — Eu fico bem sem graça, mas to curiosa.
     — Juntei um dinheiro. Posso pagar. Você comeria comigo? — Ela sorri.
     — Claro. — Não recuso, pois comida a gente nunca deve recusar.
     — Mas me conte... Como é a escola? — Ela coloca o cotovelo na mesa e apoia a cabeça na mão, me olhando.
     — Acho que é normal. A gente tem aulas de manhã. Temos uma hora de almoço, onde podemos nadar no rio. Depois, é aula à tarde. Podemos tomar banho no rio antes de anoitecer. Aí vamos para as alas da escola. A escola é uma pirâmide. Cada andar da pirâmide fica uma coisa diferente. O topo da pirâmide é onde fica a sala da diretora, a dona Shaya Itati Paqari. Os professores são bem legais, você vai amar. — Eu explico como vem à cabeça.
     — E qual matéria você mais gosta? — Ela continua me olhando e eu acho que ela me analisa.
     — Eu gosto de defesa contra as artes das trevas, mas nossa escola não tem um ensino muito voltado para isso, pois nossa fama é formar grandes bruxos que são voltados mais para plantas e animais. — Eu suspiro, chateada.
     — Entendi. — Ela parece refletir.
     — Aqui, minha senhora. — O elfo coloca tudo o que ela pediu em cima da mesa.
     — Vamos comer? — Ela sorri de lado.
     — Opa! — Eu sorrio e pego um pão de queijo, pois mineira, né?

Se eu faço história no Brasil ela tem que ter algo de Minas, pois Minas é o estado das galinhas, das fazendas, do leitão a pururuca, do queijo com goiabada, do tutuzinho de feijão, do pãozinho de queijo... Falou em comida boa, é de Minas que estamos falando. Acho que fora daqui da região ninguém fala, pois toda vez que falo ninguém sabe disso, mas Poços está em cima do vulcão. A gente aprende isso em geografia na escola. Juro pra vocês. Aí tem a praça lá e sai a água do vulcão. Falam que quem lava o rosto com ela fica mais jovem.

Lover (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora