Y en tus ojos un blues, que me llena de luz
Casi como un karma– Eu não acredito que você destruiu tudo em menos de dois meses!
Os gritos de Enrique poderiam ser ouvidos de longe, ele havia dispensado todos os funcionários de dentro da casa para poder dizer tudo o que tinha vontade. Tinha descoberto por terceiros o que diziam de Anahí nas redes sociais e com isso, acabou perdendo um negócio importante já que Marcos era filho de um sócio em potencial.
– Não foi minha culpa, eles mentiram, aqueles caipiras me odeiam! – Anahí rebateu.
– Mentira? Você é uma vadia, Anahí. Você já se deitou com mais homens que pode contar e quer que eu acredite que dessa vez não é verdade?
– Eu não sou uma vadia!
– Então qual nome se dá para mulheres como você? Eu nunca me importei com o que você fazia da sua vida mas a única coisa que pedi foi que pelo menos fingisse ser decente pra não arruinar o nome da família mais uma vez. – gritou – Aquela porcaria no seu aniversário não foi o suficiente?
– Você nunca se importou com o que eu fazia porque nem se quer se importa comigo, se fosse a Marichelo...
– Não ouse tocar no nome dela! – era o ponto fraco de Enrique em qualquer discussão e Anahí sabia disso. Falar sobre Marichelo sempre o desestabilizava.
– Ela deve ter fugido porque não aguentou essa merda de família!
Em questão de segundos a mão de Enrique acertou o rosto de Anahí e ela o olhou em choque. Ele nunca tinha a agredido – fisicamente ao menos.
– Eu vou ter que achar um jeito de consertar todo esse circo que você armou mais uma vez, mas não ache que isso vai ficar em pune, você vai consertar todas as suas merdas. – Ele disse rispidamente.
– E se eu não fizer nada, o que vai fazer? Me mandar pro Egito? ou talvez a Itália já que me obrigou a aprender o idioma?
Enrique não disse nada como resposta, lhe deu as costas tentando se acalmar enquanto pensava no melhor castigo.
– Talvez eu acabe fugindo antes como a minha irmã...
Aquilo foi o estopim para tudo o que aconteceu nos dois longos minutos seguinte.
Em dez segundos Enrique a agarrou pelo braço com tanta força que aquilo com certeza ficaria marcado.
Aos quarenta segundos ele começou a puxá-la escada acima enquanto ela se debatia, tentando se soltar.
Em um minuto e trinta segundos ele a empurrou dentro do quarto e saiu rapidamente, tirando um grande molho de chaves de dentro do bolso e trancando a porta.
Antes que aquele minuto acabasse, ele gritou:
– Você não vai sair desse quarto até que eu consiga olhar na sua cara sem ter nojo do tipo de mulher baixa que está se tornando!
Anahí gritou dentro daquele quarto. Bateu na porta inúmeras vezes, sabia que provavelmente ninguém a ouviria mas precisava descontar sua raiva em alguma coisa. Aquela tinha sido a segunda humilhação do dia. Seu mundo estava novamente caindo sob sua cabeça.
Ela ficou aos pés da porta por algumas horas – se permitindo finalmente chorar verdadeiramente por tudo – até ouvir uma pedra bater na janela. Foi aí que se deu conta que já era noite e que já tinham passado algumas horas.
Enxugou todos os resquícios de lágrimas e foi olhar quem estava jogando pedras incansavelmente. Era Derrick e ela se surpreendeu com isso, imaginava que ele nem se quer olharia mais na cara dela pelo que havia dito de manhã.
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Anahí
FanfictionAnahí: Significa "aquela que tem a voz doce" Segundo a lenda, esse era o nome de uma índia que estava sendo queimada mas foi transformada em uma flor - a flor da árvore de Ceibo. Nossa Anahí tem uma história parecida com a da lenda mas, ao invés de...