Capítulo 2: Conversa com os Pais

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Arthur chegou em frente ao portão de sua casa. Ele o abriu e entrou na mesma. Neste momento, quando ele terminou de fechar o portão, atravessando a casa como um verdadeiro vulto: — Auauau!

— Lina! — Arthur exclamou, apenas para agarrá-la em seus braços no momento seguinte.

Lina era sua pequena cachorrinha vira-lata. Ela possuía pêlos pretos na maior parte de seu corpo, e brancos na parte inferior.

— Você estava com saudade de mim, é? — pronunciou ele, fazendo uma voz infantil.

A colocando no chão, ele começou a acariciar sua pequena barriga. Após esse momento de carícias, ele voltou a caminhar em direção à porta de sua casa com Lina o acompanhando logo atrás. Ele a abriu, e uma voz feminina ressoou da cozinha, o chamando: — Arthur? Você chegou? Vem aqui na cozinha.

Era sua mãe.

— Tô indo mãe. — Ele gritou de volta.

Ele colocou sua mochila em cima do sofá. E Lina se recolheu em seu cantinho.

Arthur se dirigiu até a cozinha.

Chegando lá, ele viu sentado à mesa, seu pai, um homem alto, que possuía cerca de um metro e oitenta e três centímetros de altura, e cabelos e olhos castanhos. Ele acabou de chegar do trabalho, e estava sentado à mesa tomando uma xícara de café, e escrevendo algo em um caderno.

Olhando ao lado, ele viu sua mãe, uma linda mulher com cerca de um metro e setenta centímetros de altura, e olhos e cabelos castanhos. Ela estava preparando certos alimentos, que estavam sobre a pia, para o jantar.

Embora os dois já tenham passado dos seus quarenta anos, nenhum deles aparentava ter essa idade. Suas aparências remetiam a pessoas que estavam na casa dos vinte anos.

— Oi pai. Oi Mãe. — ele os comprimentou.

— Oi filho. O que aconteceu que você demorou para chegar hoje? — Perguntou sua mãe.

— Fiquei conversando com um amigo. Nada demais. — Arthur respondeu, se aproximando da mesa onde seu pai estava.

— Uai, desde quando você tem amigos? — Seu pai questionou, em tom de brincadeira.

— Haha pai, muito engraçado. — respondeu Arthur, de forma sarcástica.

Seu pai deixou escapar alguns risinhos. Em seguida, ele fechou o caderno em que estava escrevendo.

— Senta aqui filho. — disse ele, puxando uma cadeira para seu filho se sentar.

— Como que foi o dia na escola hoje? Algo novo aconteceu?

Arthur se sentou na cadeira. Pegou uma xícara e se serviu com um pouco de café.

— Foi como todos os dias pai, nada de novo. O mesmo preconceito e difamação de sempre.

Ele ergueu a xícara em direção à sua boca, e bebeu um pouco de café, agraciando sua garganta com aquele líquido quente e delicioso.

— Mesmo?

Arthur colocou a xícara sobre a mesa.

— É. O senhor sabe como eles nos odeiam, eles até criaram esse nome pejorativo, para se referirem a nós, "amaldiçoados", como se fosse uma maldição ter esses poderes e ser quem a gente é. — ele cerrou seu punho devido a uma raiva repentina — Mesmo que os comentários preconceituosos não sejam realmente direcionados a mim, por eles não saberem dos meus poderes. Todas as vezes que eles começam a difamar e fazer comentários preconceituosos, direcionados aos super-humanos, meu corpo se enche de raiva, sinto como se fosse explodir.

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