Capítulo 10: A Confrontação no Laboratório

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Arthur e James chegaram ao laboratório. Arthur caminhava na frente, e James o seguia logo atrás, protegendo-se atrás de suas costas.

Arthur observava o laboratório, mas principalmente, observava o super-humano de corpo robusto e cabelos negros que estava olhando para ele.

Seus olhos se cruzaram por um momento.

—*Ora ora. O que temos aqui? Um bastardinho que ataca sua própria espécie, e ajuda um povo que nos odeia! — O super-humano de cabelos negros exclamou.

Arthur ignorou os murmúrios do super-humano – principalmente, por não os entender – o que o deixou visivelmente irritado. Arthur desviou seu olhar e voltou a observar o estado em que o laboratório estava.

"Ele me ignorou?" O super-humano pensou. Ele rangeu seus dentes. "Quem esse serzinho acha qu-" Seus pensamentos foram cortados. O ar do laboratório começou a ficar mais pesado, tornando até respirar algo difícil. Mas o que estaria causando isso? Foi o pensamento que passou pela cabeça do super-humano de cabelos negros e de todos ali presentes no laboratório.

No momento em que ele olhou para Arthur ele obteve sua resposta.

Seu corpo parecia expelir uma mana muito densa. Olhando para o rosto de Arthur ele viu o estado de irritação em que se encontrava, a veia no meio de sua testa estava saltada, suas sobrancelhas franzidas, em seu rosto havia se formado uma faceta de ódio.

Arthur observou o estado em que as pessoas do laboratório estavam. Os cientistas pareciam estar com ferimentos leves, mas estavam com bastante medo, suor escorria por seus rostos apavorados. E embaixo do pé daquele super-humano, estava um homem, que devido à sua roupa e aparência se parecia com o segurança daquele local, sangrando. Se ele continuasse ali por mais tempo, provavelmente morreria devido à hemorragia.

— Afaste-se! — Arthur gritou.

Suas palavras sendo para James.

—*O-o que? — James questionou

— Ahn? 

A mana densa que emanava do corpo de Arthur explodiu em uma tempestade de mana. Provocou um vendaval, jogando James para trás, mas ele não se machucou seriamente. Além de objetos e destroços que saíram voando, o vendaval de mana fez com que o chão abaixo de Arthur se quebrasse, junto com as paredes e o teto do laboratório.

—*I-impossível!

—*Como alguém tão forte pode estar aqui?

Os super-humanos se questionaram, impressionados com aquilo que estavam pr3senciando.

Arthur estava irritado devido ao que os super-humanos estavam fazendo. Para ele, aquilo só tornava o que ele sempre fizera para mudar a imagem dos super-humanos através de boas ações, ser inútil. Já que aqueles super-humanos estavam provando que os humanos estavam certos sobre eles, que eles não passavam de monstros que torturavam e matavam por prazer.

Por um momento, passou por sua cabeça que talvez aqueles super-humanos tenham sofrido algum abuso, tortura, etc. naquele local, mas os acontecimentos recentes em sua vida, e a cena diante de seus olhos, fizeram com que esses pensamentos desaparecessem rapidamente. Restando apenas seu ódio, e aqueles super-humanos em sua frente, eram só um meio de descarregar esse ódio.

— Desgraçados como vocês, são aqueles que fazem com que nós sejamos tão mal vistos por todos! Eu agora lhes darei uma lição, para que vocês aprendam como se portar na sociedade. — Arthur exclamou, sua voz grossa e imponente.

Mesmo que não conseguissem entender as palavras de Arthur, os super-humanos conseguiram entender as suas intenções. A mana que era expelida de seu corpo se tornou mais forte que antes, consequentemente, o vendaval também. Fazendo com que os super-humanos fossem empurrados para trás, além de fazer com que os objetos e destroços que estavam na frente da porta das escadas, saiassem voando.

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