A ilha Orkney.

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Por frongfry111

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Por frongfry111.

Draco havia desfrutado de muitos vôos em sua juventude, mas aquela viagem pelo Mar do Norte foi classificada como uma das mais selvagens e belas que ele já experimentou. Ele estava quase feliz com a velha vassoura – ela exigia um nível de cuidado em seu vôo e atenção aos ventos, que suas novas vassouras não exigiam. O voo foi bastante técnico. Os ventos cruzados eram muitos, e o clima caprichoso, então Draco escolheu uma rota de vôo baixa cerca de dez metros acima da onda.

O ar era salgado e frio e batia em seus rostos como beijos de sereias fantasmagóricas. Quando chegaram a águas abertas, um Grande Skua juntou-se a eles em seu vôo. Ele observou Draco com um olho redondo, a ponta da asa a apenas um metro de seu rosto. Em seguida, ele caiu na superfície do mar, roçou as asas com seu duplo aquoso escuro e voou novamente.

Enquanto voavam para o norte, os céus clarearam para revelar uma frágil dispersão de estrelas no céu. Abaixo deles, as constelações refletidas se espalharam e mergulharam nas ondas. A visão era sublime. Isso fez Draco se sentir pequeno e inconsequente.

A Poção Calmante deve ter feito efeito, porque Granger sentiu um fio de cabelo menos tenso entre seus braços, embora suas luvas ainda estivessem enroladas com força na vassoura. Tanto quanto Draco podia dizer, os olhos dela ainda estavam fechados e ela estava perdendo todas essas vistas de tirar o fôlego. 

Algo grande quebrou a água abaixo deles.

— Granger... olha! Há um hipocampo! Não, são dois! Hipocampos! Hipocampos?

— Oh! — ofegou Granger, finalmente abrindo os olhos.

Ela olhou para baixo, onde as cabeças enormes e lustrosas das criaturas parecidas com cavalos haviam dividido as ondas. Um desapareceu novamente, mas o outro abriu uma brecha, sua enorme cauda formando um arco logo abaixo deles, depois desaparecendo sem respingar nas ondas.

Draco diminuiu a velocidade, querendo voltar e observá-los, mas o primeiro hipocampo apareceu novamente à frente, seguido de perto por seu companheiro. Ele incitou a vassoura a alcançá-lo. As criaturas ganharam velocidade e Draco as igualou, deslizando sobre as ondas na altura de suas crinas.

Eles correram.

Draco pediu mais à vassoura. As criaturas majestosas moviam-se abaixo e ao lado deles sem nenhum sinal de esforço, exceto a névoa perolada que saía de suas narinas largas.

UmA, um pouco menor, era verde cristalinA, sua crina tão branca quanto a espuma que crescia ao seu redor. O outro era maior, azul como as ondas do mar, e tão rápido quanto, mantendo-se perto de sua companheira.

A água salgada os encharcou. Draco continuou, e ele era uma onda, e os cavalos-marinhos eram ondas, e eles voavam, batiam e espumavam, e avançavam, e agora eram o vento, e agora eram a salmoura, e agora eram espuma do mar antes da tempestade.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora