Vá para um convento.

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De volta ao hotel, Granger observou Draco enquanto ele tentava transfigurar sua cama em algo mais resistente do que a oferta atual. A transfiguração tornou-se exponencialmente mais difícil em escala, no entanto, e tudo o que ele conseguiu fazer foi torná-la atarracada e fora de forma.

— Uma tentativa muito justa, — disse Granger, dando-lhe um tapinha na cabeça. (Ele estava surpreso demais para ficar indignado).

— Estou esperando que você tenha pena de mim, — ofegou Draco.

Granger assentiu com uma espécie de benevolência exagerada. Ela passou dez minutos colocando a estrutura em colapso em uma cama confortável, explicando o que estava fazendo enquanto caminhava, e quais Princípios e Leis Draco não estava aplicando corretamente, para uma Transfiguração tão grande.

— Por que você não ficou na Transfiguração? — pediu a Draco para interromper a palestra. — Por que Cura?

Granger olhou para cima de onde ela estava transformando a colcha gasta em um cobertor de pelúcia. — As aplicações práticas da transfiguração atingem o nível de maestria – os estudos de doutorado se voltam para o obscuro e teórico. A cura era um ramo da magia que oferecia mais possibilidades de ajudar as pessoas no mundo real. E a Cura harmonizava-se mais prontamente com meus estudos de medicina trouxa, é claro.

Os travesseiros tristes e grisalhos foram transformados em macios e brancos. Granger deu a Draco um olhar rápido. — Você completou seus estudos depois de Hogwarts?

A pergunta foi feita com um tipo de curiosidade autoconsciente. Draco pensou que esta poderia ter sido a primeira vez que ela lhe perguntou algo pessoal.

— Bacharel em Alquimia e Maestria em Duelo, — respondeu Draco.

— Oh! Bom trabalho. Eu sempre disse a Harry e Ron que eles deveriam considerar algo como duelar. Mas, bem... — Aqui, diante da sobrancelha cinicamente erguida de Draco, Granger terminou, fracamente, — ...Eles nunca amaram a academia.

— Aqueles dois idiotas nem têm seus NIEMs. Eles não teriam sobrevivido um dia, — disse Draco, aborrecido por ela ousar considerá-los de seu calibre.

— Eles não são idiotas, — disse Granger, um punho no quadril.

— Todo o ano de fundação do programa foi teoria e filosofia da magia marcial. Quando foi a última vez que Potter e Weasley leram um livro?

— Esta é uma pergunta retórica? — perguntou Granger.

— Não. Responda-me.

— Caramba. — Granger ficou em silêncio enquanto pensava, um dedo no lábio. Por fim, não tendo nenhuma memória recente, ela disse: — Só porque eles não mencionaram a leitura de um livro para mim, não significa que não tenham lido um.

Draco dispensou isso com um escárnio.

— As revistas de Quadribol contam? — perguntou Granger em desespero contido.

— Não.

— Anos, — concedeu Granger com um suspiro relutante.

— Você teria se saído melhor do que aquele par de idiotas, — disse Draco. — Exceto para as práticas. Gritos demais, xingamentos insuficientes. Maître Toussaint teria comido você vivo.

— Você fez isso na França?

— Universidade de Paris.

— Milímetros. Veja bem, meus mestres franceses quase me comeram viva. Seus métodos pedagógicos consistiam principalmente em intimidação. Fiz uma concentração na Sorbonne. Eu chorava todos os dias.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora