Draco Malfoy, o menino de recados.

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Draco não precisava ter se preocupado com a agitação de Granger. Esse era o problema com os curandeiros; eles tinham visto muito e um problema menor como um envenenamento letal era de pouco interesse, na verdade, quando estava se recuperando.

Granger abriu a porta, observou seu pescoço de uma distância educada, declarou-se satisfeita por estar cicatrizando tão bem e então perguntou o que ele queria.

Não havia romance sobre Granger. Nada de atraí-la para adivinhações tímidas ou suposições de pestanas tremulantes. Ela era terrivelmente pragmática.

— Bem? — perguntou Granger. — Há algo de errado?

Draco produziu as flores.

— Oh! — engasgou Granger, com aquela expressão de surpresa e deleite que Draco estava começando a achar um tanto viciante.

— E não – elas não brotaram do cadáver de McLaggen.

— Claro que não, — disse Granger, aceitando o buquê. — Elas são lindas demais.

Draco deu a ela uma pequena reverência. — Com os cumprimentos de minha mãe. Ela anexou uma carta para você. Também devo transmitir meus exuberantes agradecimentos a você, por salvar minha vida. Por favor, diga a ela que fiz isso, se ela perguntar.

— Sua efervescência me tirou do chão.

— Perfeito.

— Devo colocá-las na água? — perguntou Granger, segurando o buquê suavemente esvoaçante em seu rosto.

— Acredito que minha mãe as enfeitiçou para durar – mas suponho que não faria mal.

Granger desapareceu dentro da cabana. — Você pode entrar, se quiser, — ela chamou, — se você não tem outros planos?

— Meus únicos outros planos envolvem ser sufocado pelos elfos.

Granger reclamou. — Pobre querido.

Que era a segunda vez que uma mulher provocava Draco por suas dificuldades hoje e ele se sentia um tanto prejudicado.

— Vou oferecer a você uma xícara de chá padrão, — disse Granger. — Isso será revigorante, depois de todos os mimos que você suportou?

— Bastante. Torná-lo abaixo da média, mesmo.

— Vou esquecer de ferver a água.

— Excelente, — disse Draco, sentando-se em uma cadeira da cozinha.

Granger transfigurou um vaso em um copo. O buquê esvoaçante e brilhante ocupava um lugar de destaque na bancada da cozinha. Seu gato saltou ao lado dela e tocou nas pétalas em movimento com uma pata curiosa.

— Amável! — disse Granger. — Vou ter que descobrir como enfeitiçá-lo para me seguir, dependendo da sala em que estiver, para que eu possa olhar para ele o tempo todo.

— Vou informar a minha mãe. Isso vai lisonjeá-la.

Granger descobriu o envelope. — Devo ler a carta dela agora ou mais tarde?

— Mais tarde, por favor, — disse Draco. — Já ouvi o suficiente sobre seu alívio por seu querido filho ainda estar vivo.

Granger devidamente colocou a carta de lado. — Ela quer que você saia do negócio de Auror, você sabe. Ela está bastante enojada com isso.

— Eu sei. Ela nunca gostou disso, para começar. O incidente de Nundu foi o mais perto que cheguei de morrer no trabalho. Foi um choque para ela.

Granger, que estava tocando distraidamente os jacintos de beija-flor, virou-se para ele com uma careta de culpa. — Eu me sinto péssima com isso.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora