Noli Me Tangere.

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Draco experimentou muitas coisas estranhas e maravilhosas em sua vida, mas ser cantado pelo crânio de uma santa morta há muito tempo certamente estava entre as mais bizarras.


— Dê-me uma boa razão para eu não gritar com as boas Irmãs sobre intrusos, — disse a caveira.

— Eu vou explodir você em pedaços se você tentar, — disse Draco.

— Promessas, promessas, — disse a caveira.

— Por favor – você é a Madalena? — perguntou Granger, seu choque agora abrindo caminho para uma curiosidade de olhos arregalados.

— Um eco daquela que já foi conhecida por esse nome, — disse a caveira.

— Um fantasma? Espírito?

— Existem muitos Estados de Ser. 

Draco deu uma cotovelada em Granger. — Não é a hora.

— Certo, vamos discutir o que um rapaz bonito como você está fazendo em um lugar como este. 

— Eu não estou tramando nada de bom, — disse Draco. — Obviamente.

— Ooo la la, um menino mau, — disse a caveira.

Granger foi fixada em um estado de transe absoluto no crânio. Draco deu uma cotovelada nela novamente. — Faça o que você veio fazer aqui. Precisamos ir embora.

Granger pareceu voltar a si. — Certo... eu tenho que... mas...

Havia vozes vindo do corredor. — Temos companhia, — interrompeu Draco. — Desmarque suas acusações.

Granger levantou sua varinha e murmurou palavras ásperas de runa antiga. Draco sentiu arrepios em seus braços quando a magia dela saiu dela. Cinco faíscas brilhantes saíram de sua varinha e desceram a passagem para detonar suas contrapartes.

Houve um momento de silêncio puro e perfeito.

Então a cripta, as passagens e a gruta foram sacudidas por explosões. Gritos ecoaram distantes. Uma fina camada de pedra cobria Draco, Granger e o relicário de Madalena.

Da passagem, não vieram mais sons.

Granger estava com as mãos nos joelhos, sem fôlego pelo esforço mágico.

— O que você fez? perguntou o crânio.

— Ganhei tempo, — disse Granger.

— Faça a coisa, — disse Draco, montando guarda na passagem. — Rapidamente!

Granger estava agitada. — Mas é senciente! Não foi feito para ser senciente!

— Senciente é um termo bastante otimista, — disse a caveira.

— Mas você pode perceber! — disse Granger. — Eu não posso apenas... apenas...

— O que exatamente? 

— Eu preciso de um pedacinho de você, — disse Granger.

— Tch. Você e o resto do mundo. Pedaços de mim foram roubados ao longo de séculos e séculos, você sabe. 

— Vá em frente! — disse Draco.

Granger tirou um osteótomo de aparência perversa de seu bolso.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora