O viking, conduta vergonhosa / Cura, prazeres.

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A dança, as luzes, a música, a mulher em seus braços – foi um momento de alegria cintilante que se tornaria uma das melhores lembranças de Draco e produziria Patronos incrivelmente poderosos por muitos anos.

Eles se separaram com um pesar ofegante e pegajoso. Granger se afastou primeiro, então Draco a beijou novamente; ele sentiu o toque iminente da realidade e queria apenas mais um.

Então ele tentou se afastar, mas ela ficou na ponta dos pés e pressionou a boca contra a mandíbula dele. A mão dele escorregou para a nuca dela, pétalas de rosa roçaram nos nós dos dedos, ela suspirou contra a bochecha dele.

O sonho do momento começou a desvanecer-se. Draco passou os dedos pelo lado dela para memorizar a sensação dela e a beijou uma última vez para selar a memória de sua doce boca.

Eles olharam um para o outro, com os lábios molhados, confusos, suas cabeças bêbadas finalmente alcançando o que haviam feito.

A realidade era fria e inflexível e bateu forte. O cérebro de Draco, que tinha estado ausente a noite toda, voltou. Perguntou, com violência, que porra ele pensava que estava fazendo? Um Auror não beijava sua Diretora.

Granger parecia igualmente confusa. Ela deu um passo para trás. Havia autocensura, arrependimento e pavor no movimento.

Eles se entreolharam cada vez mais alarmados e desesperados para afirmar que não tinha sido nada.

Granger, chocada, encontrou sua língua primeiro. — Não devíamos ter feito isso.

— Não – nós não deveríamos ter feito isso, — disse Draco, odiando o quão ofegante ele parecia.

Granger olhou para o chão, para os espelhos, para qualquer lugar menos para ele. — Eu sei que não somos... erm... eu sei disso... obviamente, você sabe...

— Sim, obviamente...

— E também... nós não somos...

— Sim.

— Temos uma relação de trabalho, — disse Granger. — E há regras estritas sobre esse tipo de coisa. Por razões muito boas.

— Há. Sim. Regras. E um Código de Conduta inequívoco sobre... sobre coisas dessa natureza.

— Certo. Claro.

— Foi um lapso de julgamento, — disse Draco.

— Sim. Nós dois estávamos... ambos sob a influência. Não vai acontecer de novo. Eu não gostaria de contrariar nada e comprometer – isso. Você como meu Auror e... e tudo.

— Certo.

— Certo, — repetiu Granger.

Draco tentou encontrar sua despreocupação. — Foram as bebidas. Só as bebidas.

— Obviamente sim. Nada mais.

— Nada mais, — repetiu Draco.

— Bom, — disse Granger.

— Vamos... ir para a cama? — perguntou Draco.

— Sim.

— Quero dizer separadamente, é claro. Vá para... camas. Plural. Quero dizer, podemos sair juntos, mas ir para camas separadas.

— Certo, — disse Granger, balançando a cabeça vigorosamente diante desse esclarecimento crítico. — Sim.

— Porque nós nunca iríamos para a mesma cama, obviamente...

— Claro que não.

— ...Isso seria uma loucura.

— Sim.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora