Visita domiciliar pelo gênio inventor.

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A coruja de Draco recebeu um treino decente nos próximos dias, enquanto Draco e Granger negociavam algumas das recomendações que ele havia feito. Ela sugeriu que algumas das medidas eram positivamente draconianas (“trocadilho intencional; perdoe-me”) e tentou afastá-las, com foco especial na visita domiciliar para proteção personalizada.

Eventualmente, Draco puxou sua pena mais severa e compôs o seguinte:

Granger – As ordens de Shacklebolt sobre a proteção do domicílio de Granger não estão em negociação. Avise-me quando seria conveniente passar por ai esta semana para a proteção. Se você não fizer isso, irei em um horário inconveniente por padrão . - D (para draconiana)

Malfoy – Não tenho certeza se você ouviu meu suspiro de exasperação de Londres, então estou registrando sua ocorrência aqui para sua informação. Sou mais do que capaz de melhorar a proteção de minha própria propriedade ou de contratar uma empresa de proteção. Mas, se Shacklebolt está insistindo em sua experiência particular, que assim seja. Veja minha agenda para opções, acabei de atualizá-la. NB: são muito poucos; A noite de terça-feira parece a mais promissora, mas eu serei a médica (Muggle Healer) de plantão no consultório local e posso ter que sair no meio. - H

Granger – Eu sei o que é uma médica. - D

~*~

Então, como era a casa de uma estudiosa / heroína de guerra / curandeira / campeã de causas justas / pesquisadora em perigo nacionalmente famosa?

Uma espécie de chalé modesto em Cambridgeshire, por acaso. Três quartos, no melhor palpite de Draco. Granger estava no portão. Quando ele se aproximou de seu ponto de aparatação, ela acenou com a varinha para permitir que ele passasse por quaisquer proteções preliminares que ela havia estabelecido.

— O que há de errado com o seu rosto? — ela perguntou enquanto Draco se aproximava do portão.

Sempre direta ao ponto, era Granger.

— Balaço, — disse Draco.

— Oh. Parece ruim.

(Provavelmente também; Zabini teve um golpe médio.)

Ao se aproximar do portão, Draco viu Granger examinando o ferimento com um olho bem treinado. Ela vacilou por um momento, então, aparentemente incapaz de resistir, deixou escapar: — Você quer que eu dê uma olhada nisso?

— Não. Eu já coloquei uma pomada, — disse Draco, roçando seus dedos contra sua mandíbula lentamente machucada.

— Isso vai dar um lindo hematoma.

— Estou bem. Vim aqui para vigiar sua casa, não para uma consulta.

A boca de Granger formou uma linha fina.

— Você vai me convidar para entrar? — Draco perguntou, irritado por ela estar ali, observando-o com algo parecido com preocupação. Agora ele se sentia como uma espécie de vampiro procurando um convite na soleira.

— Entre, então, — disse Granger, um pouco mal-humorada, abrindo o portão.

Draco viu que ela estava vestida com outra versão do jaleco branco, desta vez complementada com uma engenhoca pendurada em seu pescoço.

— Você deixou seu dispositivo de auto-asfixia ligado, — disse Draco, apontando para ele.

— É um estetoscópio, — disse Granger, com um tácito, "seu cretino", anexado ao final da frase.

— Certo, — disse Draco, não se dignando a pedir esclarecimentos. — Faça-nos um tour e vamos começar.

Ela o conduziu até a sala da frente do chalé, que poderia ser uma sala de estar, exceto pelo fato de ser uma explosão de livros.

Draco Malfoy and the Mortifying Ordeal of Being in Love | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora