capítulo 08

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Pov: Hailey Brown

∆gatilho∆

Três semanas depois do meu sequestro e de toda a confusão daquele dois dias, eu tive um tempo extremamente bom e todas as coisas voltaram ao normal, nessas semanas meu pai estava menos agressivo, ele focava em seu trabalho e quando bebia só ficava na dele. Eu tive meus momentos de paz .

Era fim de semana eu trabalharia o dia todo, eu me sinto bem quando trabalho, não é algo que quero pro meu futuro ser garçonete de uma lanchonete  mas nesse momento me faz bem. Esse fim de semana que são mas férias são bem agitado, sempre tem família e crianças muitas crianças algumas fofas e outras nojentas e isso faz parte .

O sino da lanchonete mostra que chegou mais um cliente a garotinha de cabelos dourados e olhinhos azuis, suas bochechas rosadas e seu sorriso com janelinhas, hoje ela vinha com um vestido azul com borboletas , ela sobe em uma das cadeiras desocupadas do balcão e me chama com as mãos .

- Hailey! - por cima do balcão ela me abraça apertado - eu estava com saudades - diz sorridente

- eu também estava, então ,o que devo a honra da presença dessa linda princesa - digo sorrindo .

- acabei de chegar de viajem , preciso repor as energias, ainda tem o caminho até a casa do meu irmão, que é muito longe - ela diz fazendo o drama com suas expressões

- não é tão longe querida - a mulher de cabelos castanhos curto diz passando a mão nos cabelos da garotinha

- é sim, preciso de energia - diz esticando a cabeça para trás olhando para a mulher e volta o olhar para mim .

- eu já sei o que vai te fazer ficar com muita energia - digo perto da garotinha que sorri para mim - e a senhora o que vai querer? - digo olhando para a mulher de cabelos curtos

-um café somente - ela diz e eu assisto com a cabeça.

Anoto no bloco:

Café, lanche simples com mussarela, peito de frango , tomates e molho simples, acompanhado por suco de morango com leite, sobremesa tortilha de morango e chocolate.

Assim que anoto o pedido mando para a cozinha , volto as mesas e limpo enquanto os clientes se retiram observo a garotinha rodopiando na cadeia e com um sorriso de contagiar. Volto para trás do balcão e o pedido da pequena já estava pronto assim que ela vê aquela bandeja de coisas que ela gosta seus olhos brilham , ela começa a comer o lanche devagar em meios as mastigadas  ela dança acho engraçado e só consigo sorrir da situação, mesmo querendo ficar ali e ver a garotinha, tenho coisas para fazer ainda .

- Hailey , quero donuts - a garotinha pede a minha  que estava ao seu lado limpando a bancada

- querida não pode comer mais se não passará mal - diz a mulher de cabelos curtos, a garotinha faz cara feia e cruza os braços

- da próxima você leva muitos donuts tá bom Luna - digo e ela sorri para mim .

Logo elas saem da lanchonete a garotinha acenando com sua pequenas mãos .

00:15

Eu estava chegando em casa procurava a chave em minha bolsa que estava uma bagunça , mas olhando de relance para a porta da minha casa vejo ela escancarada me assusto por um momento pensando se há alguem lá dentro e o que a pessoa podia fazer , corro para casa e entro assustada procurando atenta alguém desconhecido, então olho para meu pai , que estava jogando no chão da sala com duas garrafas ao lado ambas vazias . Por um momento respiro aliviada .  Vou até meu pai e pego as garrafas ao seu lado ele parece estar dormindo sua respiração é profunda, assim que pego as garrafas em seu lado, levo para cozinha no caminho ele fala

- Hailey... Hailey... - só continuo andando - Hailey porque está com essas garrafas, ela são minha!
Ele levanta rapidamente , sinto sua mãos me puxarem ,ele tira as garrafas da minha mão e me empurra .

- VOCÊ NÃO PODE BEBER HAILEY - ele se abaixa e com seus olhos furioso me encaram - sua vadia!

Ele me dá um tapa no rosto , que me faz virar o rosto , logo me ergue pela gola da camiseta, meus olhos seguram as lágrimas ele sopra meu rosto no qual e perco o fôlego, ele me joga contra o chão fazendo um barulho estrondoso do meu corpo, ele me bate com as mãos pesadas.

- vai aprender HAILEY a ficar longe dessas merdas - ele diz agressivo diz em tom alto que meus tímpano fazem zumbidos.

Eu tento levantar mas ele não dá um chute , fazendo eu cair novamente , uma de suas mãos fecha para me socar , sei que não irei aguentar essa pancada que virá me encolho pois não tenho forças para fugir .

- FICA LONGE DELA - grita alguém

Vejo meu pai cair ao meu lado meus olhos tem dificuldade para enxerga mas alguém  soca meu pai , soca seu rosto, eu respiro fundo e empurro a pessoa , não quero que meu pai se machuque , olho nos olhos dela e vejo Stella , só posso estar delirando ela segura meu rosto enquanto me analisa , logo depois me joga de lado e volta a bater em meu pai me viro olhando aquela cena . Me meto no meio deles

- STELLA POR FAVOR, PARE - grito e me jogo no meio dos dois , meu pai a joga no chão e logo me dá um soco no estômago sinto fortes dores e ânsia olho para ele que me dar mais um tapa fazendo eu cair

Stella por sua vez lê da socos no abdômen ele geme de dor e minha cabeça não para de girar aquela situação é complicada e confusa já que eu não sei o que fazer nesse momento . Stella não deveria está aqui .

- Stella pare, por favor -digo já em lágrimas , empurro a garota - vá embora

- não vou deixar você aqui - ela diz preocupada

- ele está bêbado , vá embora - digo já suplicando.

- ele está te batendo - ela fala indignada

- é assim que ele fica bem, e isso Jajá para , é melhor você ir .

-em você?, ele vai te matar , por favor venha comigo - ela súplica

- não posso - abaixo a cabeça

- eu vou acabar com você - meu pai diz para Stella então empurro ela até a porta

- vai ! - digo e ela nega com a cabeça mas ela vai .

Olho para sala e meu pai está escorado no sofá, respiro fundo olho para ele com raiva meu corpo dói e eu tenho tanto dó do estado dele mas minha raiva é evidente . Descido não ajudar ele, eu não consigo nem me ajudar , e ajudar a pessoa que me machucou é demais .

Subo para meu quarto tranco a porta e coloco com dificuldade a cômoda na porta. Já no chão cansada de todas as dores do meu  corpo, todas as vezes que ele me bate como se eu fosse um saco de pancada me sinto um lixo , por que ele não me olha como filha. Com todos os pensamentos correndo pela minha cabeça com todas as dores em meu corpo eu choro me desmancho em lágrimas, e cada momento só quero que pare toda essa dor , eu não queria voltar a esse estado maís não vejo outra escolha pra mim ficar bem, me arrasto para o banheiro na última gaveta vejo o único jeito de me deixar bem , pego uma cartela e tiro todos os comprimidos jogo na boca ligo a água da pia para todos descerem rápido vou para cama cambaleando. Me jogo nela e sei que não vou saí dali tão cedo

12:36

Eu enxergo todas as coisas embasada, meu corpo dói e e minha cabeça lateja tento levantar mas meu corpo falha, olho tudo em volta e vejo que noite passada foi péssimo já que a cômoda está na porta. Tento novamente levantar e meu corpo obedece com dificuldade, vou para o banheiro e me olho no espelho, meu rosto está horrível, a muito sangue e cortês, me sinto horrível sento no sanitário já que minha perna já falhava.
Escuto algum entrando no meu quarto pela janela , meu coração acelera e estremeço.

- Hailey - quase em sussurro - Hailey...

 

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