capítulo 17

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Pov: Caleb Moore

Eu realmente odeio ir pra essas festas. Nenhum desses vermes estarão vivo daqui uns anos e arrogância e o narcisismo dele me fazem ter mais ódio de cada um deles, eles lidam com os negócios de forma infantil, achando que podem fazer o que bem entender como crianças mimadas.

Faz exatamente duas horas e quinze minutos que estamos em uma reunião, decidindo qual de nós pegaremos o cais da Flórida, é um dos lugares mais movimentados eu realmente tenho muito planos que me beneficiariam mas de certa forma beneficiária os outros aqui. Mas mesmo assim eles querem deixar para outra pessoa que não o aproveitaria devidamente.

- senhores eu estou dizendo que tudo que vou fazer será por benefício de todos - Serpa o velho de olhos pretos fala

- diz isso agora, mas sabemos que logo logo passará a perna em todas nós. - digo e o homem com fúria nos olhos se levanta bruscamente da cadeira

- não sou um moleque como você Caleb- ele diz com tom de estar ofendido

- realmente não é um moleque, apenas golpista barato. - falo com firmeza

- como você ousa dizer uma palavra contra mim, principalmente quem você pensa que é pra falar alguma coisa ao meu respeito.

- senhores por favor vamos se acalmar - diz Carlos sentado na ponta da mesa

- só uma última coisa. Senhor Serpa da próxima vez que se referir a mim, peço que me trate com o mesmo respeito que eu trato o senhor. Pois não somos animais.

O silêncio na mesa se estende de ponta a ponta. A reunião prosseguia ficamos a discutir alguns assuntos e logo Carlos diz que a reunião estava finalizada. Ao me levantar Carlos vem em minha direção

-sr. Moore, eu realmente admiro sua dedicação e sua ambição. O Sr será o nosso futuro, tenha um pouco de paciência logo logo será o senhor sentado na ponta da mesa .- sua palavra são de afirmação . Ele dizia com a plena certeza

Tivemos uma pausa então desço até meus companheiros que estava cheirando a álcool e maconha. Dylam o único que parecia sóbrio chega e me pergunta se está tudo bem. Eu não o respondo existe uma raiva incontrolável em mim . Apenas peço um copo de whisky .

Tempo foi passando e nós últimos momentos a única coisa que eu me lembrava era do últimos copos de whisky que eu bebi, minha cabeça já estava latejando. Parei de beber sai do bar e me sentei em um sofa

-posso me sentar aqui ? - uma voz suave fala a minha direita

- claro - digo sem nem ao menos olhar o rosto da pessoa

- você parece triste, talvez eu pudesse te alegrar um pouco - a mulher ao sentar ao meu lado diz

- não estou triste, apenas desacreditado .

- com certeza eu posso te ajudar.- ela sussurra no meu ouvido .

Me viro para ela e a memória da maldita noite. tudo pela impiedosa mulher de cabelos ruivo e olhos negros. Como essa que estava na minha frente, em meio de todas as mulheres desse lugar essa medíocre. Em meio de todas essas pessoas em meio de todas as pessoas no mundo essa única pessoa que chegou para me consolar é essa mulher .

Ela me olhava com jeito de ambição ela me olhava com um desejo no olhar.

- me diga senhor Caleb, o que você quer fazer. Como eu posso te ajudar - fala com voz suave, em tom de sedução, eu já conhecia esse truque.

Me levando bruscamente do sofá a minha vontade era pegá-la pelo pescoço e enforca até ela não ter nenhum sinal vital . Mas invés de eu realizar meu profundo desejo descido sair .

Peço o meu carro na entrada da mansão, em pouco tempo a Ferrari preta chega. Entro nela e bato à porta. Com toda força acelerava até sair da entrada da mansão as árvores passam, grande campo Verde passa e logo se aproxima do muro e da única entrada da frente onde havia homens armados e era necessário que eu parasse assim que eles me verificam e abrindo o portão saiu no asfalto e acelero só disso que eu precisava.

A furia pulsava nas veias enquanto eu acelerava, eu precisava daquilo para me sentir no controle novamente, a raiva e a dor que aquela mulher me causou era que me deixava fora de mim. O velocímetro me mostrava uma velocidade absurda em eu mesmo não acreditava mas ao mesmo tempo era pouco para descrever a minha repulsão. E depois que o velocímetro já não podia marcar um valor mais alto do que já estava o barulho do motor era mais alto que os meus próprios pensamentos ele gritava da maneira que eu queria gritar pela fúria do meu corpo o calor da emoção tudo que vinha através daquela raiva da mesma forma estava a Ferrari preta.

Um tempo depois chego finalmente em um lugar. Estacionando meu carro na entrada da mansão passando pelos Pilares e finalmente abrindo
a porta o lugar era silencioso mas as memórias gritavam na minha cabeça perdido eu realmente não sabia onde eu estava indo a minha casa girava e o sentimento em que as memórias daquele maldito dia vinham na minha mente, era como uma neblina onde eu ficasse cego por completo não sabendo em que direção eu deveria ir. Toda vez que eu me lembrava daquele dia era como se uma âncora que me puxava para o abismo.

Assim que eu chego no meio da sala escuta um barulho vindo da cozinha sigo desnorteado até o local. Eu andava manso não para um Estado de defesa apenas por ainda sentir a raiva pulsando em minhas veias e as tristezas consumindo o meu corpo. Abre a porta da cozinha e vejo.

Era ela, a luz da lua que passava pela janela e tocava no corpo faziam com que sua pele brilhasse de uma forma estupenda. Levei um flash da memória onde você saiu de madrugada do quarto veio limpar a cozinha para que não ficasse para o outro dia. E eu por um instinto apaixonado vim de manso por trás lembrei de que você cantarolava a nossa música eu consegui escutar o som da sua voz eu dou um passo para frente e deixo com que a porta se bata talvez eu acordasse dessa memória desse meu desejo que você estivesse lá .

O copo cai no chão fazendo barulho estrondoso e escuta uma voz suave dizendo

-merda

Então eu saio do meu sonho e vejo que aquilo é real...era você... Você realmente estava ali. Respiro fundo tomando coragem para falar algo

-voce está bem? - pergunto ao perceber que avia cacos no chão.

Mas por um momento de susto ela se vira bruscamente, a encaro por completo. Não era ela, mas em todos os traços a lembrava, meu olhos percorre pelo seu corpo chegando nas suas pernas e avia cacos e seus pés estavam sangrando. Mas ela não mostrava dor estava focada em meu olhos.

capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora