capítulo 18

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Pov: Hailey Brown

Ele me analisava de cima a abaixo. Seu olhar estava vazio, não avia mais raiva nele, quando seu olhar desce para mim pernas e para por um instante, ele não demonstrava nenhum sentimento, mas me olha com cautela.

- sua perna tá sangrando, você precisa de ajuda -ele diz vagaroso eu olho meus pés avia sangue e cortes em volta avia muitos caquinhos de vidro.

- Posso te ajudar ?- ele olha nos meus olhos pergunta

- pode - digo simples.

Ele não parecia o mesmo daquele dia, parecia uma pessoa com sentimentos e que se importava.

Ele estende a mão para mim, eu a seguro, sua mão era firme, consigo dar um passo largo. Para que eu pudesse saí perto dos cacos.

- eu vou pegar o quite de primeiro socorros já volto, consegue sentar na balcão?-ele pergunta e eu afirmo com a cabeça

Dou um impulso e subo na bancada logo o garoto loiro chega com o quite. E leva uma cadeira e coloca na minha frente olha para minha perna e vai subindo olhar, sinto minha bochechas corar

- eu vou jogar uma água pra sair os cacos de vidro. - ele fala e eu afirmo

Pega um Jara e joga a água na minha perna e depois ele passa um algodão com álcool o que faz arder.

-ai! - digo recolhendo minha perna

- calma, tá acabando - ele fala segurando minha perna, as mãos dele era quente e de uma forma delicada passa por minha pele

Por fim ele passa uma pomada nós cortes,pega a cadeira e coloca no lugar. Por um instante tomo impulso para pisar no chão mas antes que eu possa o garoto aparece na minha frente olhando olho á olho.

- o que você pensa que está fazendo? - ele fala quase em um sussurro

-vou catar os cacos do chão - falo simples

- você está descalço, com muitos cortes no pé e na perna acha que tem condições de varrer o chão .- ele diz indignado

-sim! - falo decidida e me impulso para o chão .

Os meus pés caíram em cima do sapato social do loiro, o espaço do meu corpo com o dele era minúsculo eu sentia o movimento do seu torax, conseguia sentir o calor do seu corpo, seus braços que passavam ao lado do meu corpo. Eu sentia a respiração em meu rosto e seu hálito de whisky.

A mão dele deslisa pelo balcão fazendo um suave barulho até chegar nas minhas costas o toque dele era macio e quente meu corpo se arrepia por completo.

- eu vou limpar o chão pode me mostrar onde fica as vassoura- digo saindo  daquele momento, pois por um momento me sinto sem ar . Não era um problema respiratório, apenas um momento que me senti confusa do que eu queria e do que eu deveria fazer.

- já lhe disse que você não vai fazer isso, para de ser teimosa - ele disse me encarando.

- eu não sou teimosa, e eu vou arrumar minha bagunça - digo saindo da frente dele

- não!- ele coloca as enormes mãos em volta da minha cintura, ele segura firmemente e me coloca de forma delicada no balcão. Por um momento eu estava paralisada com a atitude dele .

Ele sai da minha frente e pega um cano em baixo do armário e um bocal de aspirador de pó, mas não avia nenhum motor. Vejo ele chegando perto da parede e abrindo um pequeno compartimento com um buraco. Ele coloca a mangueira no buraco e passa por cima dos cacos recolhendo tudo.

capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora