capítulo 23

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POV: Caio

Havia um tempo que Hailey não ia pra escola, ela não era de perder a aula principalmente por não gostar de ficar em casa. Ela não atendia minhas ligações e nem visualizava minha mensagem, eu comecei a ficar apreensivo pela situação, resolvo ir pra lanchonete. Olho que é uma outra garota servindo as mesas e nenhum sinal de Hailey.

Eu duvido muito que ela esteja em casa, meus pensamentos faziam que minha mente entrasse em outra dimensão, sinto alguém se aproximar por frente

- Caio ? - olho para quem me chama, era Maurício o cozinheiro da lanchonete- está procurando a Hailey?

- sim por algum acaso você viu ela esses dias?- pergunto com um pingo de esperança

- não Caio, a última vez que ela esteve aqui não parecia estar bem, ela fechou a lanchonete tarde, disse que não queria volta embora. - Maurício diz e eu fico ansioso.

- obrigado - digo apressado

Saio da lanchonete e dirijo até a casa de Hailey, bati na porta varias vezes e depois de muito tempo Nety pai da Hailey sai na porta, ele parecia mole, seus olhos vermelhos parecia que não dormia direito a um tempo

- o que você quer aqui?- ele pergunta desengonçado

- cadê a Hailey? - pergunto firme

- eu não sei onde está aquela putinha, ela é uma irresponsável me agrediu e agrediu minha mulher. Estragou a minha festa de noivado, eu não sei onde a Hailey está.

- como pode falar assim da sua filha? Você é doente?- digo já irritado eu o odiava pelo que fazia com Hailey me viro  de costa pra ele

- vai embora mesmo, e se vir aquela vagabunda fala pra ela não volta, essa casa já não é mais dela

Ele realmente era um mostro, eu tinha vontade de volta e dar vários socos nele posto que  ele nunca cuidou  da Hailey ele nunca foi um pai eu o mataria no entanto não iria, para que Hailey não ficasse mal. Porque apesar de tudo que esse verme faz, ela se importa com ele.

...

Após sem rumo por horas, eu já fui em todos os lugares que eu acho que Hailey estaria procurei em todos os cantos, eu olho para rua e me lembro... que não fui em todos os lugares, apenas acreditei em um bêbado.

Dei meia volta retorno para frente da casa de Hailey, observo na estreita que o pai e a madrasta estão na sala vou para o lado da casa e subo nós arbusto até chegar no quarto de Hailey assim que abria janela vejo a cômoda na frente da porta, com certeza ela estava lá e parece que as coisas foram feias por aqui!

Entro no quarto e vejo em total caus, avia um cheiro horrível as coisas reviradas mas não achava Hailey, a porta do banheiro estava entre aberta dou uma olhada de canto e vejo um corpo jogado no chão minha apreensão sobe todos os membros do meu corpo. Corro e vejo minha garotinha no chão ela estava horrível estava pálida e o cheiro era péssimo ela tinha alguns hematoma no rosto, confiro seu pulso que estava fraco

Pego no rosto de Hailey e a chamo ela abre um pouco os olhos e volta a desmaiar.

Pego Hailey em meu colo e vou andando até a porta, coloco ela por um instante na cama pra tirar a cômoda da porta, abro a porta e pego Hailey de novo, o pai e a madrasta de Hailey vêem a sena com os olhos arregalado, mas não falam nada, abro a porta da casa e vou para meu carro não dava pra perder tempo, levo minha pequena para o hospital.

capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora