capítulo 15

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Povo: Hailey

Era a garota de pele morena e o olhar penetrante, que estava com um sorriso para mim dentro do seu carro preto.

- entra aí - a garota diz com um gesto de leve com sua cabeça, vou até a porta do carro e entro no carro, e pela minha surpresa ela me agarra em um abraço

- não nós falamos desde... Bom daquele  dia - digo sem jeito

- e você está bem ? -ela pergunta

- sim! - olho para ela que parece pergunta algo mais - depois daquele dia estou evitando totalmente meu pai .

- Hailey dês daquele dia eu passo as noites na frente da sua casa

- oq ? Pq?- tenho um leve susto, já que isso é incomum

- Hailey dês do dia em que fui na sua casa pela primeira vez já sabia o que você passou e o que passava - ela diz e seu abatimento era visível

- como? - um tanto reflexivas

- eu já passei por aquele lugar, a casa bagunçada o cheiro de álcool, as portas e paredes com marcas. Hailey eu sei o que você passou pois eu já vivi aquilo. E Aparti daquele momento eu fiquei lá esperando todas as noites esperando o pior acontecer. 

-por que fez isso ? - minha voz saia fraca eu olhava para os meus sapatos

-por que eu não queria que se machucasse

- foi por isso que apareceu aquele dia - digo

- sim

- você não podia fazer isso - digo e meus olhos enchem de lágrimas - se você passou por isso por que me ajudou para viver isso de novo 
Eu ainda não entendi

- por que quando você me ajudar mesmo sabendo dos riscos e vi minha irmã em você. Mas quando eu cheguei na frente da sua casa e senti sua angústia e quando entramos na casa me senti uma garotinha uma garotinha que sofria tanto com um pai  alcoólatra. - ela da uma pausa e as lágrimas escorrem pelo seu rosto - Hailey eu não consegui salvar minha irmã, mas consegui te salvar por uma noite.

Ela termina suas palavras com uma dor no peito sentia que seu coração poderia sair dali a qualquer momento, o rosto estava cheio de lágrimas e a voz saia amarga a respiração estava fora de controle. A dor de suas lembranças eram um enorme peso, eu sentia seu peso .
Me viro para ela e a abraço com força, e dessa vez o choro era incessante. Eu sei a dor que ela sentia. Ficamos naquele jeito por muito tempo, o silêncio se estabilizou e eu já me sentia aconchegante naquele momento .

- eu vim aqui por que quero sua companhia nesse fim de semana - Stella fala saindo dos meus braços

-minha companhia? - pergunto confusa

- vai ter um festa e eu não estou afim de ir, e todos da mansão vão . Queria muito uma companhia para o final de semana .

- vamos fazer uma festa do pijama, o que acha ?- digo empolgada e ela sorri . Fico feliz  por por ela dar um sorriso depois de todo o choro .

- então você vai ?-ela pergunta

- claro, se seu chefe não estiver lá, vai ser incrível - digo e ela sorri

capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora