capítulo 24

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Pov: Hailey Brown

Caio se levanta do sofá furiosamente, a porta estava sendo brutalmente golpeada, já eu como um cão assustado estava encolhida no sofá minha mão soavam frio e minha respiração estava desembestada. Assim que Caio abre a porta é golpeado no rosto, seu punho de fecha e seu maxilar é travando, ele volta a olhar na porta e segura a respiração, deveria ser alguém importa pra ele não pular no pescoço.

Dou um salto do sofá quando vejo meu pai se adrentando a casa, ele tenta golpear novamente o rosto de Caio

- PAII - grito e o mesmo me fita com raiva.

- sua vadia, só me trouxe problemas sempre Hailey me traz um problema - ele diz vindo na minha direção - você não foi na maldita escola e eu não me importo, mas a escola me incomodou com esse problema, com você!

Meu pai vem pra cima de mim mas Caio o impede de se aproximar.

-me solta muleque - meu pai diz

- você não vai encostar um dedo na Hailey - Caio fala firme e meu pai ri da sua cara

- muleque, ela é minha filha, o lixo que eu tenho que cuidar então eu faço o que quiser com ela!

- não! Ela não é um lixo, você é! Você é um verme que enoja todos a sua volta - Caio fala de uma forma brutal enquanto segura meu pai pelo braço e vai encurralado ele- e ela é a única coisa boa que vem de você. Mesmo sendo um monte de merda! Eu te dou um aviso... não encoste nela, eu perdi a paciência e você não vai querer saber o que eu vou fazer

Me mantenho no lugar minhas pernas estão pregadas no chão o suor escorre pelo meu corpo todo, o medo me deixa quase sem fôlego. Meu pai me olhava com ódio no fundo da sua alma o que roubava toda as minhas forças. Ele por fim desisti se cala e vai embora Caio o acompanha e tranca a porta, eu estava paralisada no mesmo lugar

- eu te protejo - Caio vem e me abraça com força, e eu desabo, as lágrimas começam a escorrer a respiração fica descontrolada o meu corpo treme por completo.

Me acalmo depois de uma hora chorando caio ao meu lado apenas me acalmando.

- eu tenho que ir pra casa - digo seria

- você está bem para isso? - Caio fala

-sim - minto

Eu vestia um moletom de Caio que ficava enorme em mim, Caio está de um roupa toda preta decidi ir para meu pai e o enfrentar.

eu só queria um rumo! Já que minha casa não era mais um meu lar, nem um lugar seguro para mim, dessa vez eu estava decidida se ele meu pai me quisesse ali teria que me pedir desculpas e pedi pra mim ficar, caso contrário eu iria embora, talvez eu prefirisse que ele me destruísse mais uma vez eu queria ter a certeza que estou fazendo algo certo.

Queria que fosse capaz de dizer para mim ""fica eu vou melhorar"" ou ""vai embora de uma vez!""
No fundo eu sabia,só não queria aceitar.

Chego na frente da minha casa, respiro fundo para a coragem entrar em meu corpo e com passou pesados entro na casa, o estado era medonho, resolvi focar no que vim fazer e não demorou para meu pai totalmente bêbado aparecer

- olha só! Quem é vivo sempre aparece -diz molenga

- eu só vim pegar minhas coisas - digo

- vai embora? ótimo! Você só me traz problema, vai embora igual sua mãe fez vocês são iguais.- gospe as palavras -Olha espero não ter que ver você, nunca mais, como eu nunca mais vi sua mãe.

- você nunca vai mudar? Eu esperei que você fosse um pai, era a única coisa que você deveria ser! Mas você preferiu ser um alcoólatra. Você nunca foi meu herói, mas foi o bicho papão que eu tinha que me esconder. Talvez a mamãe também tenha fugido do bicho papão que você sempre foi.- digo cansada e subo para meu quarto

Pego uma mala que era grande arrumo minha roupa com calma já que Caio estava de segurança na porta, depois de arrumar as roupas pego as coisas da escola e os documentos e as coisas do banheiro, guardo tudo pois tudo ali eu comprei com meu dinheiro. Olho para o quarto vazio e por um instante me lembro do dia que fui estrupada, as lágrimas surgem mas agora era de raiva, coloco minha coisa perto de Caio ele me olha com preocupação mas fica em silêncio olho novamente para o quarto dessa vez com a força que eu precisava para acabar com aquelas memória.

Eu crio uma força quebro a cabeceira da cama jogo a criado mudo para parede a raiva ainda em mim não contida suficiente soca e quebra tudo pela frente.

A respiração acelerada as mãos doendo a mente calma. Eu estava bem melhor !

- vamos !- digo e Caio acente com a cabeça.

Saio de casa e meu pai olhava da janela, era um olhar de raiva ou triste eu não sabia e na verdade não estava afim de saber.

Uma semana depois

Eu  havia voltado a frequentar as aulas, tinha perdido bastante coisa, então como não estava trabalhando, aproveitei para colocar tudo em dia

- acho que terminei finalmente- digo exausta

- você só copiou - Vini fala com a sombrancelha arqueada

- e foi difícil, sabia?- falo indignada

- da próxima você não falta mais do que deveria e não passa por isso - Vini fala e espicha a língua

- parece criança - digo em deboche - e no vai acontecer de novo. Falta pouco para as aulas acabarem.

- ainda bem! Já sabe o que vai fazer depois daqui? - Vini pergunta sem interesse

- acho que vou virar stripper em uma boate, estudar é cansativo - digo zoando e o moreno me olha arregalado o que me faz dar uma gargalhada

- idiota! Mas você ficaria bem de stripper

- não. E você o que vai fazer? - pergunto

- vou continuar na mafia me aprimorar cada dia mais até ser um chefão- ele diz e eu congelo

Vini era da máfia? De qual máfia? Ele queria ser um chefão ?

- Hailey, eu tô brincando - ele fala e eu dou um sorriso torto

- claro né - disfarço - como você iria ser da mafia não tem tamanho

- quer ver o tamanho? - Vini fala de forma perversa

- dispenso - arregalo os olhos

Assim que saio da escola vou em direção a lanchonete que antes eu trabalhava, ao chegar no balcão me surpreende quem estava sentado esperando impaciente o pedido...






® Chega da nossa Hailey sofrer! Vai começar a...

Durmam bem beijos ®

capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora