capítulo 12

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Pov: Hailey Brown

Ele me olha sorrindo

- então é você a corredora, foi a primeira a me ganhar - ele diz fixo a mim com um sorriso de canto - foi incrível

- obrigada - digo com pouca expressão

- como você conseguiu vencer o meu meu melhor corredor? - me perguntou admirado

- talvez ele não fosse o melhor - digo serena

- ele venceu todas as corridas por anos, até você correr!

- só foi uma corrida, as pessoas perdem - digo dando de ombro

- por que você não se exibe? Você ganhou aquela corrida, se fosse qualquer outro...

- eu não sou qualquer outro, eu não ligo para exibição , só foi uma corrida.- digo desconfortável

- sabe poderia receber muito mais se trabalhasse pra mim - ele diz e eu fico com um ponto de interrogação na testa

- receber?

- Tomás não lhe disse, o corretor que vence ganha vinte mil dólares , comigo mesmo que se você perdesse irá receber uma bom quantia.- ele me faz uma proposta incrível

- já querendo roubar minha corredora - Tomás fala despojado no sofá

- é só uma proposta, não se ofenda são apenas negócios.

- mesmo sendo uma boa proposta, eu recuso - digo e ele vem ao meu lado

- e por que ?- ele pergunta com a sombrancelha arqueada, seu olhar era fixo ao meu sua voz era calma e desafiadora e sentia vontade de desafia-lo ver até onde iria sua paciência .

- por que tudo que vem de você - meu tom era o mesmo que o dele, sereno e desafiador. Falo em impulso dos meus sentimentos - é ilícito e sujo. Prefiro ficar longe disso.

Tomás se ajeita no sofá ele parecia tenso . Já o homem de olhos verdes ainda sorria achava graça na situação era explícito sua diversão

- quem lhe disse isso querida, mesmo que não seja mentira. O seu dinheiro é algo que você irá receber legalmente.- diz simples

- mas de onde ele vem não! - digo me aproximando um pouco dele - agora me faça o favor de não me incomoda mais.

- eu gosto de mulheres difíceis - seu jeito de fala era manço

- então vá a procura delas - falo e me volto a uma posição confortável de antes

- querida pense bem na minha proposta. Você pode ganhar muito, da maneira que você corre e do meu conhecimento sobre as corridas podemos ganhar muito juntos. - ele era persistente e isso me irritava pois já tinha falado que não .

- Não! - digo curta e grossa

- chega Caleb, não cansa de levar fora . Já estou ficando com pena por você - Tomás fala e eu rio de canto

- cala boca . - Caleb parecia irritado

- eu vou lhe dizer uma última vez, eu não quero ter contato nenhum com você, você me dá nojo - olho para ele que parecia irritado, dessa vez ele não conseguia esconder

- qual o teu problema te ofereço muito dinheiro e você se recusa . É realmente uma tonta .

- e você um ogro agora se de o respeito e saia . - eu sou firme em minhas palavras e ele era insistente em suas, os olhos verdes que ambos avia se encontraram e se conectaram em um arrepio sentia sua fúria seu jeito de rangir os dentes, trincar o maxilar, respirar fundo .

Ele não diz nada e sai, sinto que consigo respirar novamente .

- onde você conheceu ele ? - Tomás pergunta enquanto eu olho Caleb seguir o caminho para longe

- daqui! - digo simples

- você não enfrentaria ele dessa maneira se não o conhecesse .- ele diz desconfiado

-eu enfrentaria qual quer pessoa que se achasse superior, igual ele age agora.

- agora? - Tomás me olha com a sombrancelha arqueada - no outro momento ele não estava?

-cala boca - franzo a testa .

Tomás bebia e sempre me dava um copo para acompanhá-lo, ele contava a vida que estava tendo ele lidava com carros morava em um desmanche de carros roubados.
Eu já me sentia leve como um pássaro, minha cabeça não enxergava nada nítido, meus lábios sorriam sem ter algo engraçado para mostrar minha expressão Tomás apoiava sua cabeça no meu ombro parecia que ia dormir a qualquer momento eu olho para minha frente e e vem um homem alto em nossa direção .

- vocês estão bêbados ? - olho para o rosto do homem, sorrio ao ver Caio apesar de está com os braços cruzados e a cara fechada

- num tô não, eu nem bebi - Tomás fala arrastando sua voz, e Caio 4evira os olhos

- só um pouquinho - faço movimento com meus dedos

- é melhor nos irmos, já que eu vou cuidar de duas crianças ele fala estendo a mão.

-eu não sou criança - Tomás fala tentando levantar

- não você é um bebezão chorão - caio fala e eu rio

- eu não sou um...

- vamos logo - interrompi Tomás

Saímos do local da festa Caio levava Tomás apoiando pelo braço eu conseguia segui-los devagar,

até (⚠️ gatilhos assédio ⚠️)

sentir uma mão em minha cintura me puxou de uma forma rápida assim meu corpo se chocou com um corpo grande era composto por uma pele fria e flácida, e sentia o cheiro de velho contaminam minha narina. Os braços se enrolam no meu corpo não me dando abertura para sair e nem ao menos para mim me mexer minhas mãos o empurravam com nojo o rosto com uma grande barba se encostava em meu pescoço e meu rosto era áspero e encontrava eu jogava minha cabeça para trás para me afastar, era inútil a medida que eu me contorcia ele me apertava mais e mais as mão dele na minha costa apertavam a roupa contra meu corpo .

-ME SOLTA - grito por fim, o homem não se mexeu ele olha no meus olhos

- seus olhos são tão lindos, você poderia ser minha - sua voz perversa me enjoava eu não consigo segurar as lágrimas, ela escorrem do meu rosto - que pena boneca essas manchas não são atraente.

Ele falava dos hematoma eu respiro fundo me mantendo firme me debatendo novamente em seus braços

- SOCORRO SOCORRO, POR FAVOR... - gritava sem parar, até a minha garganta arder. - ME SOLTA, ME SOLTA...

Minha cabeça rodava, eu não podia desmaiar sem me soltar dele mas não aguentava mais fica e lutar contra ele . Enquanto ele me dizia que eu seria dele, eu seria a garotinha dele, sussurrava que eu era desejável a ele, me dizia coisa que me dava nojo

-CALA BOCA, eu nunca seria sua VOCÊ ME DA NOJO. ME SOLTA - eu grito novamente ele me olha irritado

- ninguém vai te escutar - ele me chacoalha e me vem flex
Mais era outro homem outro lugar.
- você é MINHA - ele grita e eu me encolho

Mais em um piscar alguém o atingi com um soco no rosto. Eu fico no mesmo local eu observo o homem de cabelos loiros nocautear o velho, ele parecia irritado sua veia do pescoço estava saltada seu punho bem fechado dando socos barulhentos eu escutava quando o punho fechado se chocava com o corpo . Finalmente o barulho cessa o loiro se levanta devagar suas mãos aviam sangue ele se vira para mim que permanecia do mesmo jeito, eu olho seus olhos apareciam veias vermelhas sua aparência cansada respiração fadigado eu olho para o corpo no chão mais ele me impede pegando o meu rosto para volta a olhar para ele .

Seu olhar percorre meu rosto depois meu corpo volta para meus olhos

- me diga se ele te machucou - sua voz tem tom de preocupação o que me deixa paralisada





capaz de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora