⌗ % !segundo capítulo :
encontro às cegas.
— Nami, desiste dessa ideia maluca, eu não vou ir a um encontro com um completo desconhecido.— Ele não é um desconhecido, você conversa com ele há quase um mês... quer dizer, eu converso com ele.— ela a encarou incrédula — Isso não importa.
Riu sem um resquício de humor, amarrou seus cabelos em um coque e suspirou.
Pensava que com o passar dos dias aquela ideia maluca de Nami ruiria, mas enquanto ela estava ocupada com a universidade e seus inúmeros projetos nela, a ruiva conversava com um completo desconhecido. Coisa que um adolescente de treze anos faria, a diferença é que a garota já tinha vinte e dois.
De toda forma, Nami estava decidida a convencer-la a ir a um jantar com o tal homem desconhecido, que ela não fazia a menor ideia de quem era. A mais velha insistiu a semana inteira de que aquela seria uma boa ideia, que não havia mal nenhum, pelo contrário, seria empolgante; essas foram palavras da própria.
— Você já parou pra pensar que ele pode ser um velho tarado?
— Você já parou pra pensar que ele pode ser um tremendo gato? — revirou os olhos.
— Não responda minha pergunta com outra pergunta.
— Vamos lá, Hera...
— Nami, eu não vou fazer isso, se alguém descobrir eu vou virar motivo de piada. Já pensou se o Portgas descobre?! Ele já adora encher minha paciência, ia ser um pesadelo — arrepiou só de imaginar, por isso esfregou os braços, tentando fazer aquela sensação passar.
— O Ace não é do tipo que frequenta restaurantes, ele deve preferir bares, sei lá — jogou-se sobre a cama.
Isso era verdade, já que em todos esses anos onde se conheciam ela nunca havia visto o D. em algum restaurante.
Respirou fundo, sentando-se na cadeira giratória que ficava junto da escrivaninha, ficando frente à cama, jogando a cabeça para trás, fechou os olhos com força, cogitando aquela ideia maluca. Mas, porque estava cogitando aquilo mesmo? Era absurdo, perigoso, imprudente, enfim, havia muitos adjetivos para descrever aquilo.
Se ela não fosse tão ruim em dizer não as pessoas...
— Eu vou... — disse baixo, com medo de ouvir a própria afirmação. Mesmo assim foi alto o suficiente para que os olhos cor de mel da ruiva brilhassem — Mas, tem uma condição.
— Claro, minha deusa, você quem manda.
— Pois bem! Eu quero que você pare de conversar com esse estranho.
— Mas- — interrompeu.
— E você também estará me devendo oitenta dólares.
— Te pago setenta e ainda bloqueio o cara.
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𝗹𝗼𝘃𝗲𝗹𝘆 𝗯𝗹𝘂𝗻𝗱𝗲𝗿.
Fanfiction𝗣𝗢𝗥𝗧𝗚𝗔𝗦 𝗗. 𝗔𝗖𝗘 ⸺ Hera e Ace sabiam que erros ocasionam consequências desastrosas, só não imaginavam que algumas vezes eles também podem ocasionar eventos totalmente transformadores, capazes de virar completamente a página da vida. ﹫ 𝗷...