𝟭𝟱 : promises

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% décimo quinto capítulo :
promessas.

Aquele último mês havia sido repleto de bons sentimentos e momentos marcantes na vida de Hera, ela estava como alguém que sonha quando contemplava sua nova realidade, era como uma história clichê, mesmo que esse gênero nunca a tivesse agradado mui...

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Aquele último mês havia sido repleto de bons sentimentos e momentos marcantes na vida de Hera, ela estava como alguém que sonha quando contemplava sua nova realidade, era como uma história clichê, mesmo que esse gênero nunca a tivesse agradado muito; estava feliz. Logo ela que nunca havia sentido a necessidade de um amor, via-se totalmente inundada pelo afeto e carinho de Ace, desejando mergulhar mais a cada dia.
A verdade é que Ace não era alguém que completava sua vida, mas alguém que a fez enxergar o quão completa ela já era, e que a transbordava.

— Por que você guarda uma camisa tamanho doze anos?— a ruiva segurava uma camiseta do nirvana, que deveria ser do garoto mais jovem.

— Sei lá, vai que eu precise um dia, fico com receio de jogar fora — ele respondeu, sem tirar os olhos do cubo mágico que havia encontrado em meio aos objetos que a ruiva havia retirado do guarda-roupa, e que agora ele tentava montar.

— Nem deve passar no seu braço mais — colocou junto com outras roupas que também iriam pra doação.

Naquele domingo, depois de uma manhã na praia, a ruiva se viu imersa no tédio rotineiro de todos os fins de semana e motivada por ele decidiu organizar o guarda-roupa de Ace, mesmo com os protestos do mesmo, que alegava que Hera não poderia ver o seu armário. O motivo se tornou evidente logo após a garota se deparar com a tremenda desorganização que era o móvel.

— Eu espero encontrar tudo bonitinho na próxima vez que voltar aqui, se não... — lançou um olhar mortal para o rapaz, que parecia hipnotizado enquanto a olhava segurar uma de suas peças de roupa — O que foi?

— Você parece a minha mãe — ela não conseguiu disfarçar a expressão surpresa em seu rosto, afinal entendia o peso daquele comentário — Quer dizer... pelo menos o que o Garp me falou me faz pensar que ela adoraria te conhecer.

— Como ela era? — desceu do pequeno banquinho que estava ao ver o rapaz caminhar até o outro lado do quarto e pegar uma foto na gaveta ao lado da cama.

Quando seus dedos tocaram o papel amarelado Hera encarou a figura feminina que sorria de forma espontânea enquanto segurava um ramalhete de flores, seus cabelos eram loiros e ondulados, um pouco menos que os de Hera, seus olhos eram castanhos como os de Ace e o seu rosto tinha sardas, visíveis mesmo na fotografia, que eram iguais as que Ace possui.

— Vocês se parecem — sorriu ao ver os olhos brilhantes de Ace encararem a fotografia da mãe.

— O Garp diz que eu sou o retrato fiel do meu pai na juventude.

— Então, eu e Rouge somos mesmo mulheres de muito bom gosto — brincou, fazendo Ace segurar sua cintura, deixando um beijo em seu rosto, afastando-se ao ouvir a voz grossa ecoar no cômodo de baixo.

𝗹𝗼𝘃𝗲𝗹𝘆 𝗯𝗹𝘂𝗻𝗱𝗲𝗿. Onde histórias criam vida. Descubra agora