𝟭𝟬 : carnal attraction?

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% décimo capítulo :
atração carnal?

Era de conhecimento geral entre os da família D

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Era de conhecimento geral entre os da família D. e no grupo de amigos — formado no ensino médio — a tradição anual de aniversário do mais novo dos irmãos, Luffy. Todos os anos, sem exceção, o garoto reunia seus melhores amigos para uma viagem até o interior, onde ficava o enorme sítio da família, e comemorava o seu aniversário. Hera ainda tinha lembranças da sua primeira vez participando da comemoração, cinco anos antes e pelos próximos três anos onde ela marcou presença.

Basicamente, para Luffy, tudo se resumia em passar dois dias com seus amigos mais próximos em um ambiente longe do caos da cidade, fazer um grande banquete, montar a cavalo e festejar com música alta até a madrugada, sem correr o risco de ser multado pela polícia por incomodar os vizinhos. E de fato, até onde todos conseguem lembrar, aquele momento era o melhor ano, pois todos poderiam construir memórias inesquecíveis; e agora como jovens adultos era o tempo perfeito para desestressar do trabalho e faculdade.

Bom, talvez desestressar só se tornaria uma realidade quando Hera estivesse respirando o ar limpo do sítio, pois até aquele instante tudo parecia colaborar para o oposto. Primeiro ocorreu a discussão — que era tradicional em toda viagem — sobre a divisão de todos nos respectivos veículos, já que todos concordaram que não era permitido Hera e Ace irem no mesmo lugar, pela segurança de todos. Mas nesse ano, algo brilhou na cabeça de Ace e ele achou por bem ir no mesmo carro de Hera, que surpreendendo a todos, não recusou ir com o moreno.

Alguns já haviam notado a repentina mudança entre os dois, que seguia acontecendo ao longo dos últimos meses. A verdade é que Hera já não enxergava Ace como alguém tão irritante, pelo menos não tanto como antes. O rapaz por sua vez estava buscando uma forma de mudar a visão da ruiva acerca dele, e aparentemente estava conseguindo algum progresso.

— Você deveria ter virado a esquerda, dez metros atrás — o moreno olhava o GPS no celular, enquanto Hera permanecia focada na estrada.

— Eu sei o que estou fazendo, Ace.

— Eu conheço essa estrada como a palma da minha mão, Hera, eu venho aqui desde de criança — argumentou.

— Eu estou no volante, Portgas, eu sei o que estou fazendo — revirou os olhos.

O moreno se calou, mesmo sabendo que a garota estava errada e que aquele caminho daria em uma estrada sem saída, mas preferiu se calar, pois sabia quão teimosa ela era. Dito e feito, mais alguns minutos se passaram e lá estavam eles, parados em frente a uma estrada sem saída.

Hera apertou forte o volante, suspirando, não acreditando que havia errado o caminho.

— Eu avisei — ele disse, em um tom quase que inaudível, mas que não passou despercebido a garota.

— Não enche, Portgas!

— Já começou a discussão? — Nami acordou com o barulho.

Hera revirou os olhos, respirando fundo.

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