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% décimo terceiro capítulo :
ligações.

— O tempo de descanso do time dura em média dez minutos, após isso eles retornam ao campo e você deve aproveitar o segundo tempo para garantir mais alguns registros, enquanto sua colega usa o tempo de pausa para entrevistar o técnico e alguns joga...

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— O tempo de descanso do time dura em média dez minutos, após isso eles retornam ao campo e você deve aproveitar o segundo tempo para garantir mais alguns registros, enquanto sua colega usa o tempo de pausa para entrevistar o técnico e alguns jogadores — a dupla parada em sua frente ouvia atentamente a explicação — Eu estarei aqui observando, mas disponível se precisarem de ajuda — ambos confirmaram positivamente já indo em direção ao campo para começarem suas tarefas.

Hera estava encarregada por auxiliar e monitorar a primeira parte do estágio dos novos calouros do curso de jornalismo, o que era uma grande responsabilidade e também um choque de realidade sobre o fato de que em alguns meses ela estaria formada e seria oficialmente uma jornalista. Era estranho pensar em como tudo havia acontecido rápido, era como se os quatro anos de universidade tivessem escorrido entre seus dedos, pois ainda lembrava-se com detalhes do seu primeiro dia na faculdade e todos os seus medos e inseguranças.

— Com licença — um rapaz de boné e crachá tirou sua atenção da prancheta que segurava, ele parecia ser encarregado de alguma empresa de transporte — Sou encarregado da entrega das bebidas para... — olhou a folha que tinha em mãos — Winter Art.

— Procure por Portgas D. Ace, por favor, não sou encarregada dessa função — respondeu, tentando ser o mais gentil possível, mas já sentindo sua cabeça latejar de estresse por não conseguir encontrar Ace em seu campo de visão.

— Perdão, Portgas o que?

— Portgas D- — foi interrompida.

— Portgas D. Ace! — ouviu a voz bem conhecida soar atrás de si — Sou eu o responsável.

Após recolher a assinatura de Ace em alguns papéis, o homem retirou-se, deixando Hera e Ace para trás. O moreno observou a carranca da ruiva, já imaginando o quão estressada ela estava.

— Onde estava e por que não apareceu logo para fazer o recebimento das mercadorias? Você sabe que estamos na véspera do evento, Ace, nada pode sair fora do combinado. Estou atolada de coisas e você aí, nessa vida mansa — o moreno deu uma risadinha ao ver a expressão brava da garota, era sempre aquela cara emburrada que o conquistava.

— Relaxa, gatinha, tá tudo sob controle — aproximou-se, colocando a mão na cintura da garota, fazendo os pelos dos seus braços arrepiarem com o toque.

— Para com isso, Portgas, a gente tá em público — tentou afastar a mão do garoto, mas sem sucesso.

— Tudo bem, tudo bem, vamos manter segredo por enquanto, mesmo que eu queira gritar pra todo mundo que você é a minha mulher — sorriu.

— Qual foi a parte de "irmos devagar" que você não entendeu? — empurrou o garoto — E eu não sou sua.

Ele sorriu ao observar que as bochechas da ruiva estavam totalmente vermelhas, o que queria dizer que as suas atitudes causaram nela algum efeito e ele adorava quando isso acontecia. Desde de que voltaram de viagem, a dois dias, eles não ficaram longe um do outro por muito tempo, mesmo na faculdade, Ace procurava sempre uma forma de estar perto da ruiva; apesar da correria na organização do evento, eles ainda conseguiam estar constantemente juntos.

𝗹𝗼𝘃𝗲𝗹𝘆 𝗯𝗹𝘂𝗻𝗱𝗲𝗿. Onde histórias criam vida. Descubra agora