Capítulo 18

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Olá, aqui quem fala é a Mafuyu! tudo bem com vocês? Espero que sim! <3

Eu sei que dei uma sumidinha (SUMIDÃO NÉ?) mas finalmente estou retornando para a fanfic, eu tenho a meta de ainda terminar a história esse ano então espero conseguir! Praticamente estamos pertos de chegar na metade da fanfic que ainda tem muito caminho para andar, muita coisa para mostrar, porque eu quero muito explorar o universo de Contos de Arcadia trazendo outros seres além dos trolls, o triângulo (será triângulo mesmo?) amoroso de Douxie, Arthuria e Zoe e especialmente os outros personagens que ainda vão aparecer e quero explorar eles também (exceto o Jim, não gosto dele desculpa -qq)

Queria agradecer inclusive a @bia4327 pela mensagem que me motivou a voltar a escrever NDOAINWDOIANWD e também agradecer a minha melhor amiga Gigio que sempre está me dando conselhos e lendo os capítulos para surtar comigo, se essa fanfic existe hoje em dia e está sendo postado, é graças a ela também!

E é isso pessoal, só queria conversar um pouquinho com vocês! Uma boa leitura e nos vemos em breve ~

Morgana estava sentindo frio, muito frio.

A última vez que se lembrava de sentir frio dessa forma foi quando era criança, a lembrança dela e Guinevere brincando juntas na neve e acabou caindo em um rio extremamente gelado, provavelmente porque que estava prestes a se congelar. Contudo, naquela situação, naquele momento, Morgana parecia se sentir pior ainda, especialmente quando sentiu um engasgo em sua garganta e a figura de uma criança de cabelos verdes aparecer lhe sorrindo, mas que não deixou de ser assustador.

Mas para onde ela foi? Ela não deveria ter ido para o paraíso ou algo assim?

Continuou a tossir, enquanto se sentava e no momento que tocou em sua garganta, acabou por ver como sua mão, que tinha sido cortada por Arthur, estava verde e intacta. Aquilo a fez olhar para a situação um pouco assustada, onde raios ela estava?

— Não se assuste... — A garotinha de cabelos verdes respondeu em um tom doce, sentada próxima de Morgana e apontando para a mão dela em seguida — Coloquei de volta para você, acredito que não deve ser muito confortável para um mago não ter uma das mãos para conjurar magias. Enfim, como se sente?

— Renovada... — Morgana respondeu ainda um pouco perdida, era verdade, Cameliard tinha lhe dito que provavelmente ela se encontraria com magos, e que deveria colaborar com eles.

Por que deveria seguir isso? Deveria entender por si mesma.

— Eu já lhe vi antes, não vi?

— Claro que sim, na floresta negra e quando você e a outra humana eram bem pequenas — A garota respondeu com um sorriso travesso em seus lábios.

— A Nari tem o péssimo hábito de brincar o tempo todo com humanos — Uma voz rouca respondeu de outro canto, despertando o olhar curioso de Morgana para o local, onde havia um garoto de pele tão pálida que parecia estar prestes a congelar, o motivo seria por suas roupas maltrapilhas que pareciam até mesmo de uma criança mendiga das ruas? Morgana não sabia, mas o viu apenas bater o cajado de madeira de lei com uma pedra branca e chamativa.

— Apesar dos meus avisos. — Quem respondeu foi uma voz extremamente confusa para Morgana. Uma voz masculina? Feminina? Ela não conseguia compreender e talvez nem fosse tão importante pois, mas no momento que viu uma figura se aproximar sentiu um grande temor. Com passos que pareciam de um estrangeiro tribal e deixando amostra na luz daquela noite o grande esqueleto de animal que usava para esconder o rosto deixou Morgana um pouco assustada, até mesmo por suas roupas que consistiam em faixas por seu corpo extremamente magro e no peitoral o que pareciam olhos faziam a mulher pensar que de fato a figura parecia estrangeira e de uma cultura desconhecida para si, parecia a descrição de um daqueles vikings que tinha escutado uma vez seu irmão Arthur lhe contar sobre.

Tales of Arcadia - Another TaleOnde histórias criam vida. Descubra agora