CAPÍTULO QUARENTA E OITO

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MICHAEL

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MICHAEL


Meu coração estava completamente enlouquecido dentro do meu peito. Os olhos dela estavam tão fodidamente brilhantes, e aquele sorriso...

O mais sincero que eu já havia visto.

Breya estava magnífica com as roupas que Brunah havia escolhido para ela esta noite. Sua pele branca e macia estava lisa como seda sob o vestido curto, que a deixou sexy para caralho com um dos ombros à mostra. Suas pernas não tão longas pareciam maiores nos saltos que ela usava, me deixando atiçado para tirar toda aquela merda cara de seu corpo e devorá-la completamente.

Quando nossas línguas se tocaram senti a porra dos meus pés saírem do chão. Ela era um pedaço do céu em meio à todo o inferno em que eu vivia, e eu não me preocupava nem um pouco em provar cada centímetro desse paraíso que era Breya Hoffmann.

Eu sabia que ela adorava o calor de todo o inferno que habitava em mim. Todo o perigo que eu trazia, a adrenalina, o fogo e o prazer, era o que a dominava. Tudo o que consideram pecado, para ela, não passava de diversão.

Ela era insana como eu.

Mas receio que os motivos que a fizeram querer sentir a vida dessa maneira não tenham sido bons. Apesar de ver a excitação sempre presente nos olhos dela, nunca tinha visto um vislumbre sequer de felicidade.

Pura felicidade.

Mais tarde após deixar o estacionamento do colégio na segunda-feira, tentei organizar meus pensamentos após a notícia do aniversário de Breya. Eu precisava testar Dimitri para que eu tivesse total certeza de sua confiança, então decidi jogar algumas responsabilidades em seu colo.

Dimitri sabia que eu estava lutando com mais frequência para conseguir algum dinheiro, então decidi mandá-lo contatar algumas pessoas com uma certa papelada. Meu pai nunca se importou com a origem de dinheiro algum, até porque ele nunca o conseguira de maneira justa. A única diferença era que as vezes, ele costumava usar a luta para me punir enquanto ele conseguia o que queria.

Ele sabia que não era mais forte que eu, mas eu sabia também que não poderia tocá-lo se quisesse. Não sem um bom plano antes. E por isso, ele gostava de me ver sangrar enquanto os milhares de dólares chegavam em seu escritório.

Dimitri havia sido notificado por mim que alguns dos apostadores do Brooklyn estavam à minha procura após as notícias das lutas consecutivas que eu havia feito. Isso era uma mentira de merda. Os supostos "apostadores" eram na verdade mercenários contratados por Jackson. A papelada era um contrato impresso que precisava ser assinado por eles para que o trabalho fosse feito do nosso jeito.

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora