CAPÍTULO CINQUENTA E DOIS

177 16 4
                                    

BREYA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





BREYA


Passei as aulas restantes até o almoço com a cabeça no mesmo lugar. Na mesma droga de pensamento sobre o que estava circulando pelas redes sociais em meu nome, e na vergonha que eu estava sentindo. Terei sorte se isso não chegar aos ouvidos da diretoria e eles resolverem me punir de alguma forma por agir como uma garota sem princípios em um colégio tão prestigiado e adorado por todos.

Morgan teve que afastar meu punho de meu rosto em uma das vezes em que estava mordendo e arrancando a pele dos cantos dos dedos, pois já estava começando a sangrar. Mas antes mesmo que eu me desse conta do que estava fazendo, já estava arrancando as peles que sobraram novamente.

A ansiedade estava me consumindo de dentro para fora, embora eu sequer soubesse o que faria quando visse Michael. Ele provavelmente estará com uma expressão de satisfação em seu rosto, contente por ter espalhado o recado da maneira mais humilhante e rápida possível. E o pior é, se eu o atacasse como a minha vontade manda e liberasse toda a minha raiva sobre ele, o filho de uma puta não se importaria nem um pouco em armar um espetáculo para todos no colégio.

Não sei quais opções me restam agora. Matá-lo enquanto dorme? Passar veneno em meus lábios antes que ele trace sua língua sobre eles?

Melhor não fazer a última, vi em Game of Thrones isso uma vez e os dois morreram. E eu não mereço morrer por esse merdinha.

Morgan e eu terminamos de guardar nossas coisas no armário para enfim podermos almoçar, como de costume. Ela me olha como se quisesse me abraçar a todo instante, e isso está começando a me irritar. Principalmente quando olho para meu celular, agora em minhas mãos.

Estava tão absorta com os últimos acontecimentos que não entrei nem mesmo em minhas redes sociais durante esses dias. Não sabia que faria tanta falta assim ficar sem falar com a minha mãe por todo esse tempo, até realmente ficar sem.

Mas agora nós nos falamos o tempo todo, mesmo com fuso horários diferentes entre os países. Quando estava na casa de Michael, e até mesmo quando cheguei em meu próprio apartamento, nos falamos por um tempo. Claro que evitei conversar com qualquer pessoa perto de Michael, pois isso o faria se intrometer ainda mais na minha vida pessoal, e eu dispenso isso.

- Se você continuar me olhando com esses olhos preocupados, juro que vou sair correndo e te deixar para trás. - eu anuncio, depois de algum tempo sem dizer nada.

- Mas eu estou preocupada! - ela reafirma o que eu já sabia, parecendo um pouco Brunah.

Reviro os olhos e sinto-a ao meu lado quando caminhamos entre os alunos até o refeitório. Ligo e desbloqueio meu celular rapidamente, e então nem me dou o trabalho de entrar no Instagram, apenas olho pela barra de notificações todas as atualizações.

Simplesmente milhares.

Esqueci de mencionar que Michael Doente Daley também tem uma legião de seguidores? Pois é, quando bisbilhotei sua conta mais cedo, seu número de seguidores passavam dos quarenta e três mil. Enquanto eu, não passo dos novecentos e trinta e quatro!

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora