CAPÍTULO TRINTA E SEIS

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BREYA

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BREYA


Mexo-me na cama macia e extremamente confortável, desacordada, vendo os resquícios de meus sonhos irem embora até que finalmente suspiro, descansada e satisfeita, e esfrego os olhos antes de realmente os abrir.

- Estava sendo divertido te observar enquanto dorme. - Michael diz sorrindo, e afundo as sobrancelhas ao vê-lo bem perto do meu rosto.

- Você fica igualzinha a um urso quando dorme, sabia? Principalmente quando ronca, e quando me prende com suas coxas me impedindo de sair de perto... - ele começa a me provocar, e eu reviro os olhos.

- Eu nem sequer fico perto de você, idiota. - resmungo, me afastando dele na cama imensa.

Odeio falar sem ter escovado os dentes pela manhã.

Mas o pedaço de merda me pega pelo pescoço e faz eu ficar com o rosto colado ao dele, impedindo-me.

- Ah, fica sim. E, não me leve a mal, mas as suas pernas estão tão ásperas quanto as de um grilo. Não dá para suportar mais.

Como é que é?!

Nem fazia tanto tempo assim que eu não me depilava, no máximo dois dias!

Me livro de seu agarre e salto da cama com ódio, verificando minhas pernas de todos os ângulos possíveis. Minhas pernas continuam lisas e aparentáveis, eu até poderia usar a porra de uma saia se eu bem quisesse!

- Seu mentiroso! Eu ainda estou em dia com a minha depilação, imbecil. - declaro, apontando para as minhas pernas.

- Ah, é? E você mantém tudo lisinho assim, lá embaixo também? - ele questiona, com os olhos inspecionando meu corpo e um sorriso idiota erguendo os cantos de seus lábios.

Mas ao invés de respondê-lo da forma que ele merece, eu opto por provocá-lo. Um sorriso malicioso curva meus lábios e eu digo:

- Me diga você, já que até a provou com os lábios, hein? Ou se esqueceu de como é? - Dou dois passos em direção a cama, roçando os joelhos no colchão enquanto meus olhos permanecem cerrados em sua direção.

Seu sorriso vacila e ele se ergue na cama, chegando à beirada, perto de onde estou.

- Na verdade, era bem macia... - ele sussurra, e mesmo de joelhos no colchão, Michael consegue ficar na minha altura. Seu rosto tão próximo do meu que consigo sentir seu hálito refrescante penetrar minhas narinas.

Ele acordou mais cedo apenas para escovar os dentes e me ver dormir?

Mas que doente pervertido...

- Mas eu quase não me lembro mais do gosto, nem da textura na minha língua. Acho que eu preciso provar de novo. - ele murmura com a voz baixa, colocando as mãos em cada lado do meu quadril.

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora