CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

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BREYA

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BREYA

Já haviam se passado três dias desde o nosso encontro com Michael e seu amigo inconveniente, e Cora me garantiu que eles não iriam abrir a boca, e somente após vários argumentos que pareceram ser bem convincentes para mim, eu consegui me concentrar em outra coisa. Michael e Kyle não poderiam dizer nada sobre o que ocorrera, pois estão tão encrencados quanto nós, e por mais que o reitor tentasse fazer qualquer coisa para nos prejudicar, Cora me garantiu que acertaria tudo.

Ainda não consigo entender como ela diz ter tanto dinheiro sem ser popular, ou com o nariz empinado como as outras garotas de Dalton School. E o modo como ela praticamente se esconde - ou esconde algo - de mim e de Morgan, mas logo em seguida implora por nossa confiança... Eu não entendo.

Deixo meus pensamentos de lado e coloco novamente meus saltos de tiras, orgulhosa de mim mesma por estar conseguindo me acostumar com essas coisas horríveis. Estou em meu último treinamento da semana, ensaiando pela terceira vez com as meninas uma nova coreografia. Elas me disseram que a música e as coreografias mudam a cada duas semanas.

Então... Como já faziam duas semanas que eu havia começado a dançar, só faltavam mais duas para eu receber meu primeiro salário.

Deus! Eu mal podia esperar...

- Ei! Será que dá para você prestar um pouco de atenção aqui? Porque, não sei se você ouviu antes, mas nós, diferente de você não temos tempo para ficar pensando em qual vestido escolher para o "baile da Cinderela". Nós precisamos desse dinheiro! - Kristiny exclama, me deixando super irritada com sua ignorância sem motivo.

- Qual é a porra do seu problema comigo, garota? Desde o dia em que eu cheguei aqui, vejo você revirar os olhos para mim e torcer o nariz quando eu passo por perto. Eu nunca te fiz nada! E não que seja da sua conta, é claro, mas eu não tenho vestidos a escolher, e muito menos bailes chiques para ir. Eu preciso dessa droga de dinheiro assim como você. Como todas vocês! - eu grito de volta, deixando tudo o que estava entalado sair, inclusive o peso em meus ombros.

- Você quer saber qual o meu problema com você? - ela pergunta rindo com escárnio, deixando o controle do som em cima do estéreo, e vindo em minha direção.

- Kristiny... - Brittany alerta, se colocando entre nós. Eu fico cara a cara com ela, demonstrando não ter medo de sua arrogância, até porque não tenho mesmo.

- Meu problema é que eu não suporto garotinhas idiotas como você. Sério, você acha mesmo que vai conseguir sobreviver em um lugar como esse? Acha que um trabalho como esse, com um salário inacreditável, vem de graça? Ou, você pensa que o único preço a ser pago é a vergonha que você sente ao ser exposta lá em cima? - ela pergunta, seu rosto tomado de ódio e... mágoa, eu acho.

Mas antes que uma de nós pudéssemos dizer alguma coisa, dois seguranças entram na sala:

- Que diabos está acontecendo aqui?

NOCAUTE (continuação)Onde histórias criam vida. Descubra agora