Oneshots ZoSan AU

In Good Hands

Sinopse: Nami queria se livrar do cupom promocional de massagem que recebera, então presenteou Zoro com ele.

Universo Alternativo/Modern Setting +18 (Sexo, Age Gap)

Postada originalmente em julho de 2020 para a Zosan Week com o tema Mãos.

𖦹

Zoro se sentia estúpido por deixar que sua amiga o enganasse outra vez com tanta facilidade. Nami era uma desgraçada que adorava se aproveitar de sua falta de capacidade de entender as coisas e sempre o enfiava em situações extremamente constrangedoras. Nem sabia o motivo de ainda falar com aquela bruxa mercenária aproveitadora de quinta categoria. Ele bufou irritado mais uma vez enquanto encarava a maldita sorrindo em sua direção enquanto o observava sentado e puto da vida na sala de espera. Claro, Zoro, era uma ótima ideia aceitar um vale promocional da criatura mais sagaz de todas, com certeza ia dar certo. Nami só queria se aproveitar dele como sempre, jogando a bomba em suas costas ao invés de agarrá-la.

No entanto, se fosse parar para pensar bem, o que a amiga falou era verdade. Ele realmente estava estressado nos últimos tempos, mais do que o normal. Uma massagem relaxante não parecia ser algo ruim. Não era sua culpa que as provas finais estavam chegando e ele queria se livrar de uma vez por todas daqueles estudos chatos e insuportáveis. Caso conseguisse relaxar usando aquele cupom promocional de massagem, até que Nami não seria tão bruxa quanto parecia, o que não mudava o fato de que ela era em outras ocasiões. O único problema era que ele odiava ficar em um lugar cheio de mulheres frescas que pareciam estar lá apenas pelo massagista ser bonito ou qualquer merda do tipo. Como sempre, extremamente fúteis, assim como a ruiva aproveitadora.

Não sabia se o pior era estar esperando há horas, sendo que seu horário estava marcado na frente de metade daquelas criaturas, ou se era o falatório e as conversas de mulheres irritantes que atrapalhavam seu sono. Já odiava aquele massagista supostamente incrível antes mesmo de ver sua cara feia. Que tipo de idiota passava na frente uma pessoa que havia acabado de chegar, sendo que ele estava lá há horas esperando? Só porque não estava pagando significava que poderia ser tratado com menos importância? Aquilo o irritava ainda mais, mulheres não precisavam ser favorecidas dessa forma, elas não são nada diferentes de homens, com exceção de algumas delas serem mais chatas, bom, a maioria delas.

Zoro bocejou, já estava tarde e ele perdeu o dia naquele lugar, era melhor vazar e voltar a estudar, uma massagem não o tornaria mais inteligente, não que ainda tivesse alguma esperança de aumentar sua capacidade cognitiva, no fim, sabia que apenas chutaria todas as respostas e torceria para conseguir o mínimo suficiente para se graduar. Infelizmente, ao tentar sair, Nami conseguiu impedi-lo e já devia ser a terceira vez que o fazia, por isso a odiava tanto, maldita gatuna. Como ousava dizer que cobraria a sessão caso ele fosse embora sendo que nem teve merda nenhuma de sessão? Deveria existir alguma lei para prender criaturas que se aproveitam dos outros como ela fazia.

Ele esperou mais algumas horas até que todas as clientes fossem embora. Sempre ouvia murmurinhos delas elogiando a técnica do tal Sanji ou qualquer porcaria dessas, acabava sendo inevitável para Zoro rir. Não era possível que alguém tivesse mãos tão boas assim. Não iria admitir jamais, mas estava um tanto... Curioso.

— Senhor Roronoa, poderia me acompanhar? — Uma voz suave o despertou de seu trigésimo cochilo, o fazendo abrir os olhos e levantar a cabeça para encarar o homem pomposo. Imediatamente entendeu o motivo de tantas mulheres estarem fazendo fila para pagar e serem tocadas por aquele massagista.

O tal Sanji era o típico galã de novela ruim, um Don Juan de merda, sem dúvidas o rostinho bonito sem cérebro. Não que Zoro fosse alguém que pudesse julgar quem não era inteligente, por exemplo, ele mesmo só não repetiu vários anos na escola pelas notas não serem levadas em consideração, apenas a presença e ele sempre foi muito presente, com exceção de que sua presença não significava atenção, estava sempre dormindo na maior parte das aulas.