I see you

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Emília havia se acalmado após aquela cena de terror que a gente havia presenciado agora a pouco, as pessoas que estavam tendo sua noite "normal" permanecia assustados com aquela situação, "estou bem, estou bem" Emília repetiu sua fala, "que bom, vamos embora, vou chamar o taxi" digo deixando a garota ali indo pegar um sinal melhor do lado de fora, eu estava a vista e ela também então tava tudo tranquilo, percebi a moça que havia nos atendido indo até Emília para dizer algo, e fui até a mesma pois queria saber onde aqueles filhos da puta estavam, pois eles vão pagar por terem encostado em Emília, "eles fazem parte de uma gangue aqui em tokio, todos conhecem e todos temem por eles, tomem cuidado" ouço ela dizer pra Emília, "eles são oque?" Fico pasma, "tomem cuidado, é o que posso dizer, podem ter informantes ou até pessoas vigiando vocês agora" a mesma falava baixo como se fosse algo perigoso, ou pode realmente ser algo perigoso

Dou uma olhada em volta e nada parece suspeito, não quero que nós sejamos perseguidas até nosso apartamento isso seria loucura demais, isso já está passando dos limites ou eu estou sendo muito paranoica

"O taxi de vocês chegou" a mesma avisou e peguei Emília indo até o veículo, abrir a porta dando passagem pra mesma e entrei logo depois, e passei o endereço pro motorista que logo pisou fundo e a viagem até o nosso apartamento foi tranquilo até, eu ainda estava sem reação mais tentei ser confiante o suficiente, pois nunca abaixo cabeça pra homem nenhum, descemos do carro e avisamos o segurança pra estar bem atento aos pequenos detalhes, pessoas diferentes...pra prevenir mesmo, levei a Emília até seu quarto e esperei a mesma dormir e fui até meu quarto tentar dormir também

[...]

Já era o dia seguinte e o clarão do sol invadiu meu quarto me levantei na força do ódio mesmo e fui até o banheiro pra tomar uma ducha para acordar, após o banho vesti uma roupa confortável, um short moletom e um top é um conjunto, e fui até o quarto de Emília mais o cômodo estava vazio, confesso que fiquei preocupada pois Emília não é de acorda cedo, ela sempre acorda por volta dos meio-dia, desci pro andar de baixo e nada da garota, eu estava ficando assustada então fui até o elevador e desci pra recepção, "a Emília saiu?" Pergunto nervosa, "calma sr.scott a Emília está no mercado aqui em frente, o segurança disse que ela mandou ficar de olho nela" a moça disse, soltei um suspiro de alívio e vi Emília entrar no apartamento, "que susto você me deu" digo e a mesma riu baixo, "fui comprar algo comestível pra nós tomar café" a garota diz me levando até o elevador novamente, "relaxa maninha está tudo bem agora" a garota fala, "eu espero que sim" digo por fim

Eu ainda estava traumatizada com a noite anterior, nunca aconteceu isso com nós duas, nunca.

[...]

Depois do café eu e Emília nos sentamos no sofá para assistir os noticiários e talvez até um filme

"Boa tarde, o jornal de tóquio informou que vem acontecendo várias ameaças e estrupos na região, não se sabe quem são os responsáveis mais as autoridades já estão tomando as providências necessárias, podemos garantir que as ruas de tóquio não está tão segura, para mais informações acesse o blog do jornal, saindo do assunto trago mais uma notícia..." a jornalista falava na tv, Emília me olhou assustada, provavelmente aqueles dois tinham algo haver com isso, estava nítido.

Mas por que ninguém denúncia esses merdas? Pergunto pra mim mesma.

O telefone tocou fazendo nós duas levar um susto inesperado, me levantei e fui até ele "boa tarde, quem é?" Pergunto mais ninguém ninguém outro lado do outro lado do telefone fala algo, desliguei e me sentei novamente, mas o telefone tocou novamente fazendo eu me irritar, "oque é caralho? Não tem oque fazer não?" Digo, "calma querida" ouço uma voz masculina, e era famíliar, "quem é?" Pergunto mesmo já sabendo quem estava do outro lado da linha telefônica, "como você está? Emília está bem?" O mesmo pergunta, era ele, o de cabelos trançados eu reconheci sua voz, ele vai fazer algum mal com a gente? Estou com medo.

"Oque você quer seu canalha?" Pergunto e minha voz saiu trêmula, "olhe pra sua janela" o garoto pediu, agir por impulso e fui até a janela e não tinha absolutamente nada, "oque tem na janela?" Pergunto confusa olhando lá para o lado de fora, "não está me vendo?" O garoto diz por fim, meus olhos bateu nos dele e congelei ali deixando o telefone cair no chão o mesmo deu um sorriso saindo dali, "oque houve Penelope?" Emília perguntou do sofá, "a gente precisa ir embora agora Emília" digo assustada e a mesma me olhou fixamente já sabendo qual o motivo, "nossas roupas?" A garota perguntou, "você tem noção que eles nos perseguiram ontem? Eles sabem onde a gente mora! Voce tem noção disso Emília?" Digo sem pensar, a mesma parecia chateada por eu ter gritado com a mesma, "desculpa, vamos" a mesma me puxou para o lado de fora, "pra onde estão indo?" A moça da recepção perguntou sorridente, "liga pra polícia" digo e a moça fez oque eu havia pedido, "você acha uma boa ideia chamar a polícia? E se eles ficarem com raiva?" A garota que estava ao meu lado perguntou, "eu não sei, mais é a única opção" digo, "eles estão a caminho, tem haver com o ocorrido de ontem? Está todo mundo comentando sobre sua atitude, que você foi corajosa" a moça falou novamente, "como assim esta sendo comentando por todo mundo?" Pergunto assustada, "vocês não sabem o quanto eles são perigosos em questão de perseguição e tudo que á de ruim?" A moça parecia pasma, "nós que moramos nessa região, já sabemos com quem nós estamos nos metendo então ninguém mexe, muito menos tente diálogo com eles" a moça continua sua fala, "eles são tão perigosos assim?" pergunto assustada com oque a moça havia dito, "infelizmente até as polícias não dão conta, alguns guardas falam que não podem dar voz de prisão mas na verdade eles estão é com medo mesmo." Ela diz por fim, "Penelope eu nao tô entendendo oque ela está dizendo.." Emília sussurrou, "simplesmente pra ser mais rápida, a gente está completamente fudida" digo,

"Acho melhor vocês permanecer aqui e esperar um pouco pra irem embora" a moça sugeriu, "mas aqui nos vamos estar seguras?" Pergunto, "por pouco tempo, mais sim estarão" a mesma diz, "ok fale que foi um engano então" digo por fim puxando Emília até nosso apartamento "oque houve?" Emília perguntou, "a moça pediu para que nós ficássemos aqui por um tempo, estaríamos seguras até nós planejar como ir embora sem ser vistas" digo, "posso comprar as passagens?" A garota perguntou, "amanhã já é pra estarmos no aeroporto" digo e a garota concorda indo até o escritório.

[...]

Já estava escurecendo, o prédio estava bem calmo, a moça e segurança nos avisaram a agora a pouco que estava tudo tranquilo, inclusive a moça lá de baixo me chamou para me propor algo, eu a avisei que já estava a caminho, esqueci de avisar mais eu e Emília já havia preparado as malas estava tudo sob controle

Percebi que nos aproximamos muito da recepcionista até porque a mesma nos tratou muito bem, "olha provavelmente você não vai aceitar, mas saiba que é pra despedida de vocês, nós que trabalhamos aqui gostamos bastante de ter recebido vocês duas de braços abertos, mas vai rolar uma festa aqui na região só pra convidados importantes e alguns cantores famosos lá da América do Norte, vocês duas vieram de lá então seria uma boa.." a garota sugeriu, "não sei se é uma boa ideia-" digo mais a garota me interrompeu, "não, fique tranquila se não quiser ir" a mesma falou, "nós vamos, pra esfriar a cabeça um pouco" digo e a garota sorriu, "que bom, olha é errado explanar meu nome, mas não tem ninguém me observando então tome" a garota entregou um crachá de boas vindas para os clientes vip, o nome dela, é meio estranho até porque é japonês, mas Ayumi era a pronuncia sorri pra mesma e sair dali indo tentar convencer a minha colega de quarto a ir comigo.

[...]

Continuidade no próximo capítulo...

My Nightmare - tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora